Analogia e técnica na gramática de Adam Smith

Autores

  • Leonardo André Paes Müller Universidade Federal do ABC

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2025.240582

Palavras-chave:

Adam Smith, línguas, analogia, técnica

Resumo

Adam Smith é mais conhecido por suas contribuições no campo da filosofia moral e da economia política. Contudo, ele também foi um autor importante no campo da gramática geral. Seu texto mais importante nesse sentido são as Considerações sobre a primeira formação das línguas e sobre o diferente gênio das línguas originais e das línguas compostas, de 1761 e posteriormente republicado como apêndice da Teoria dos sentimentos morais, a partir da terceira edição, em 1767. Basicamente, o ensaio traz uma história conjectural das línguas e uma análise comparativa do latim e do inglês moderno. Tomando-o como base, pretendemos reconstruir a análise smithiana de dois temas, a analogia e a técnica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Arrow, K. (2000). “Increasing returns: historiographic issues and path dependency”. The European Journal of the History of Economic Thought, 7:2, p. 171-180.

Arthur, B. (1994). Increasing Returns and Path Dependence in the Economy. Ann Arbor: The University of Michigan Press.

Bascones, L.; Domínguez, M. (2001). “Palabras, monedas y seres vivos. Adam Smith y la historia conjectural del origen de la lengua”. Politica y Sociedad, 37, Madrid, p. 57-79.

Berkeley, G. (2010). Tratados sobre a visão. Trad. José Oscar de Almeida Marques. Campinas: Editora da Unicamp.

Berry, C. (2018). Essays on Hume, Smith and the Scottish Enlightenment. Edinburgh: E.U.P.

Condillac, É. B. de (1993). Tratado das sensações. Trad. Denise Bottman. Campinas: Unicamp.

Condillac, É. B. de. (2018). Ensaio sobre a origem dos conhecimentos humanos – Arte de Escrever. Org. e trad. Pedro Paulo Pimenta. São Paulo: Unesp.

Dascal, M. (2006). “Adam Smith’s Theory of Language”. In: K. Haakonssen (ed.). The Cambridge Companion to Adam Smith. New York: C.U.P.

Diderot, D.; d’Alembert, J. le R. (1751-65). Encyclopédie, ou dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers. Org. Robert Morrissey. University of Chicago: ARTFL Encyclopédie Project. Recuperado em 18 de junho de 2025 de http://encyclopedie.uchicago.edu/.

Diderot, D.; d’Alembert, J. le R. (2015). Enciclopédia, Volume 4 – Política. Org. Pedro Pimenta, Maria das Graças. São Paulo: Editora Unesp.

Dosi, G.; Nelson, R. (1994). “An Introduction to Evolutionary Theories in Economics”. Journal of Evolutionary Economics, nº4.

Dosi, G.; Nelson, R. (2009). “Technical Change and Industrial Dynamics as Evolutionary Processes”. LEM Working Papers Series – 2009/07.

Feenberg, A. (2010). A teoria crítica de Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Org. R. Neder. Brasília: Observatório do movimento pela tecnologia social na América Latina/CDS/UnB/Capes.

Giannotti, J. A. (1983). Trabalho e reflexão. Ensaios para uma dialética da sociabilidade. São Paulo: Brasiliense.

Hegel, G.W.F. (2022 [1820]). Linhas fundamentais da filosofia do direito. Trad. M. L. Müller. São Paulo: Editora 34.

Hume, D. (2001). Tratado da natureza humana. Trad. D. Danowski. São Paulo: Unesp.

Lebrun, G. (1970). Kant et la fin de la metaphysique. Paris: P.U.F.

Lebrun, G. (1983). Passeios ao léu. São Paulo: Brasiliense.

Lebrun, G. (1988). O avesso da dialética. Hegel à luz de Nietzsche. São Paulo: Companhia das Letras.

Lebrun, G. (2006). A paciência do conceito. Ensaio sobre o discurso hegeliano. São Paulo: Editora Unesp.

Locke, J. (2014 [1690]). An Essay concerning Human Understanding. London: Wordsworth Editions.

Lloret, J. (2021). “El proto-evolucionismo ilustrado de la teoría del lenguaje de Adam Smith”. Daimon. Revista Internacional de Filosofía, nº 83, 2021 p. 105-121. http://dx.doi.org/10.6018/daimon.368931.

Marchevsky, J. (2023). “A gramática das trocas na obra de Adam Smith”. Nova Economia, v.32, n.3, 2023. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/7215.

Monzani, L. R. (1996). Desejo e prazer na idade moderna. Campinas: Editora da Unicamp.

Paes Müller, L. (2023). “O sentimentalismo generalizado de Adam Smith. Espanto e ordem na História da Astronomia”. Em Construção: Arquivos de Epistemo-logia histórica e Estudos de Ciência, (12). https://doi.org/10.12957/emconstrucao.2022.60282.

Petsoulas, C. (2001). Hayek’s Liberalism and its Origins: His Idea of Spontaneous Order and the Scottish Enlightenment. London: Routledge.

Plank, F. (1992). “Adam Smith: grammatical economist”. In: P. Jones; Andrew Skinner (eds). Adam Smith Reviewed. Edinburgh: E.U.P.

Smith, A. (1976a [1759-1790]). The Theory of Moral Sentiments. Org. D.D. Raphael, A.L. Macfie. Oxford: Clarendon Press.

Smith, A. (1976b [1776]). An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations . Org. R.H. Campbell, A.S. Skinner. Oxford: Clarendon Press.

Smith, A. (1978). Lectures on Jurisprudence. Org. Ronald Meek, D.D. Raphael e P.G. Stein. Oxford: Clarendon Press.

Smith, A. (1980 [1792]). Essays on Philosophical Subjects. Org. W.P.D. Wightman. Oxford: Clarendon Press.

Smith, A. (1983). Lectures on Rhetoric and Belles Lettres. Org. J.C. Bryce. Oxford: Clarendon Press.

Smith, A. (2002). Teoria dos Sentimentos Morais. Trad. Lya Luft. São Paulo: Martins Fontes.

Smith, A. (2003). A Riqueza das Nações. Trad. Alexandre Amaral Rodrigues. São Paulo: Martins Fontes.

Smith, A. (2019). Ensaios filosóficos. Org. Alexandre Rodrigues, Pedro Galé. São Paulo: Unesp.

Smith, C. (2006). Adam Smith’s Political Philosophy: the Invisible Hand and Spontaneous Order. London: Routledge.

Turgot, A.-R. J. (2018 [1913-23]). Oeuvres de Turgot et documents le Concernant. Org. Gustave Schelle. Paris: Institut Coppet.

Vernant, J.-P. (1990). Mito e pensamento entre os gregos. São Paulo: Paz e Terra.

Young, A. (1928). “Increasing returns and economic progress”. Economic Journal, 38, p. 527-542.

Downloads

Publicado

2025-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Müller, L. A. P. (2025). Analogia e técnica na gramática de Adam Smith. Discurso, 55(1), 108-128. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2025.240582