Pode o Cogito ser posto em questão?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.1994.37988Palavras-chave:
Cogito, verdade, Regra Geral de Verdade, certeza, Veracidade DivinaResumo
Este artigo pretende analisar o estatuto do cogito antes da prova da Veracidade Divina: é ele uma verdade da ciência (“scientia"), “o primeiro princípio verdadeiro da filosofía”, que escapa a qualquer dúvida, ou é apenas uma verdade momentânea e fugaz (uma “persuasio”), que não resiste à dúvida metafísica, embora possa dela emergir? Para esclarecer esta questão, são analisadas, no Discurso do Método e nas Meditações Metafísicas, as noções cartesianas de ciência (que envolve as noções de verdade, certeza e Regra Geral de Verdade) e de Veracidade Divina. O artigo conclui que, antes da prova da Veracidade Divina, embora o cogito não possa ser considerado como a primeira verdade da ciência, é, no entanto, o primeiro princípio da filosofía que permite a descoberta de outros conhecimentos verdadeiros.
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