Bergson: tempo e ação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2001.38056Palavras-chave:
Bergson, tempo, ação, liberdade, determinismo, indeterminaçãoResumo
Propomo-nos a mostrar como a filosofia bergsoniana explica o porquê de a ação humana parecer ora previsível ora imprevisível, peculiaridade da qual decorrem tanto a concepção de que o método das ciências naturais deve ser imitado pelas ciências humanas quanto a idéia de que o método e as explicações das ciências humanas devem ser diferentes dos das ciências naturais. Recorrendo à noção de duração interior e ao modo de inserção da consciência no mundo, Bergson postula que, apesar de, não raro, as ações serem determinadas, há uma liberdade essencial a partir da qual podem-se compreender os limites de qualquer ciência que tome como objeto a ação humana.
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