Filosofia da música e crítica musical em Theodor Adorno

Autores

  • Jorge de Almeida Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2007.62949

Palavras-chave:

Adorno, nov ´musica, Schoenberg, expressionismo, filosofia da música, crítica de arte

Resumo

O impulso que leva grande parte dos comentadores a enfatizar a importância de Adorno como "filósofo da nova música" parece ser o mesmo que condena a uma lugar subalterno e ao olhar indiferente sua atuação como crítico musical. E, no entanto, não há como entender (ou criticar) a filosofia desenvolvida por Adorno sem levar em consideração a origem polêmica de grande parte de suas ideias. Se a filosofia da música não quer ser apenas mais uma "filosofia de alguma coisa", tem de abandonar a mera citação filológica de textos sobre arte e buscar, na dinâmica histórica dos objetos, seu próprio "teor de verdade". Nisso reside o interesse das ideias de Adorno sobre música, desenvolvidas não a partir de leituras acuradas dos grandes estetas do passado, mas sim afiadas nos intensos debates dos anos vinte sobre a "verdade" da nova Música, que demonstravam justamente a impossibilidade de considerações filosóficas genéticas sobre a arte moderna.

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Publicado

2007-12-08

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Almeida, J. de. (2007). Filosofia da música e crítica musical em Theodor Adorno. Discurso, 37, 343-364. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2007.62949