Humanização das prisões e pânicos morais: notas sobre as “Serpentes Negras”
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2019.3396.0006Palavras-chave:
Pânico moral, Serpentes Negras, Direitos humanos, Políticas de humanização, PrisãoResumo
Neste texto, busca-se apontar elementos analíticos e empíricos para elucidar uma disputa ocorrida em São Paulo, no governo de Franco Montoro, momento em que o movimento de “humanização das prisões” foi alvo de uma série de denúncias, acerca da existência de um grupo organizado de presos, denominado “Serpentes Negras”, que estaria se beneficiando desse movimento nas prisões do estado. A denúncia das “Serpentes Negras” – analisada aqui na perspectiva do conceito sociológico de “pânico moral” – foi um acontecimento-chave na luta política que então se travava em torno das reformas democráticas, com inegáveis repercussões ainda na atualidade.
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