A sustentabilidade do endividamento externo brasileiro no Período 1963-72: uma análise empírica

Autores

  • Eduardo F. Bastian Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Economia

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-416147253efb

Palavras-chave:

passivo externo líquido, exportações, vulnerabilidade externa

Resumo

O presente artigo analisa o grau de vulnerabilidade externa a que estava sujeita a economia brasileira no início do governo presidencialista de João Goulart (1963-64). Para tanto, utiliza-se um modelo simples que permite avaliar o grau de solvência externa de um país ao longo do tempo a partir de projeções para o indicador passivo externo líquido sobre exportações de bens e serviços. As projeções para o período 1963-72 sinalizam que o país estava em uma situação de vulnerabilidade externa naquele momento, mas que esta condição poderia ser contornada através de uma taxa adequada de crescimento das exportações de bens e serviços. Estas projeções são contrastadas com o comportamento efetivo da economia brasileira no período 1963-72. Observa-se que o forte crescimento das exportações de bens e serviços neste período reduziu o grau de vulnerabilidade externa do país, mas que, ainda assim, evidências de vulnerabilidade externa persistiam.

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Biografia do Autor

  • Eduardo F. Bastian, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Economia

    Professor adjunto do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE-UFRJ)

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Publicado

30-06-2017

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Bastian, E. F. (2017). A sustentabilidade do endividamento externo brasileiro no Período 1963-72: uma análise empírica. Estudos Econômicos (São Paulo), 47(2), 365-394. https://doi.org/10.1590/0101-416147253efb