Industrialização e desenvolvimento no governo Vargas: uma análise empírica de mudanças estruturais
DOI:
https://doi.org/10.11606/1980-53572716hmmaPalavras-chave:
mudanças estruturais, testes de mudanças estruturais, industrialização, políticas econômicas, VargasResumo
Examinamos o legado econômico de Getúlio Vargas mediante o emprego de métodos de séries de tempo para identificar rupturas estruturais. Especificamente, usamos um modelo de tendência estacionária para representar o índice total de produção manufatureira e os índices para cinco setores industriais, entre 1919 e 1968. Estes anos abrangem as quatro distintas fases do governo Vargas e o período durante o qual desenvolveram-se as indústrias básicas, como a siderurgia e a petroquímica. Concluímos que Vargas teve uma ação importante sobre o desenvolvimento econômico do Brasil. Em seu governo, o País encaminhou-se de uma sociedade marcadamente agrária, com algumas indústrias leves, para uma fortemente urbana e industrial, com importantes indústrias pesadas.(FONSECA, 1989) Verificamos ainda que a política de Vargas ensejou rupturas estruturais no desenvolvimento das indústrias do aço e de minerais não-metálicos. Todavia, tais mudanças não se mostraram suficientes para provocar mudanças significantes no índice total de produção manufatureira.
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