A reestruturação da dívida externa brasileira
DOI:
https://doi.org/10.11606/1980-53572021ampjPalavras-chave:
Dívida externa, Balanço de pagamentos, Estabilização, Orçamento público, Moratória, Securitização, Recompra e reestruturação unilateral da dívida externaResumo
O principal objetivo deste artigo é contribuir para a discussão das alternativas que o Brasil poderá considerar na solução de suas dificuldades de endividamento externo. Uma das suas teses centrais é que a solução do problema da dívida depende essencialmente de uma iniciativa do governo brasileiro, uma vez que nao haverá apoio financeiro externo em montante significativo no futuro próximo. Como a mera continuação da moratória não constitui uma altemativa satisfatória e como os esquemas de securitização e recompra da dívida apresentam limitações aparentemente incontáveis, desenvolve-se uma proposta de tratamento global da dívida externa brasileira, cujo elemento central é a reestruturação unilateral das obrigações com os bancos comerciais, principal grupo de credores do País.
Downloads
Referências
BACHA, Edmar. Um modelo de três hiatos. Pesquisa e Planejamento Econômico, 19(2):213-232, ago. 1989.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Boletim Mensal, vol. 26, nº 4, abr. 1990a.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Relatório 1989, vol. 26. 1990b.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Brasil: Programa Econômico, (vários números).
BATISTA JR. Paulo Nogueira Formação de capital e transferência de recursos ao exterior. Revista de Economia Política, 7(1 ):10-28, jan./mar. 1987a.
BATISTA JR. A transformação da dívida externa em títulos de longo prazo. CentrO de Estudos Monetários e de Economia Internacional, IBRE/FGV, out. 1987b (mimeo),
BATISTA JR. Da crise internacional A moratória brasileira. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
BATISTA JR. Uma avaliação do acordo preliminar entre o México e os Bancos Comerciais. Confederação Nacional da Indústria, Grupo de Trabalho sobre a Conversão da DMda Externa em Investimentos. Rio de Janeiro, nov. 1989 (mlmeo).
DEVLIN, Robert. From Baker to Brady: can the new plan work? Revista de Economia Política, 10(2) ,82-94, abr./jun. 1989.
ECONOMIC COMMISSION FOR LATIN AMERICA AND THE CARIBBEAN. Latin America and the Caribbean: options to reduce the debt burden. Santiago, Chile, 1990.
FREITAS, Carlos Eduardo de. Dívida externa. Instituto de Economia do Setor Público-IESP/FUNDAP, Texto para Discussão, São Paulo, dez. 1988.
INSTITUTE OF INTERNATIONAL FINANCE. Improving the official debt strategy: arrears are not the way. Washington, D.C., mai. 1990.
INTERNATIONAL MONETARY FUND. IMF survey. Supplement on the Fund. Washington, D.C., ago. 1989.
International capital markets: developments and prospects. Washington, D C., abr. 1990.
INTERNATIONAL MONETARY FUND. World economic outlook. Washington, D C., vários números.
ISLAM, Shafiqul. The Mexican debt accord: lessons for the Brady Plan. Council on Foreign Relations, revised version of Testimony before the Subcommittee on International Development, Finance, Trade and Monetary Policy of the Committee
on Banking, Finance and Urban Affairs, U.S. House of Representatives, fev. 1990 (mimeo).
KALETSKY, Anatole. Os custos da moratoria. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
KNOX, David. Latin American debt: facing facts. Oxford International Institute, 1990.
LLACH, Juan J. Las hiperestabilizaciones sin mitos. Institute Torcuato di Telia, nov. 1989 (mimeo).
MEYER, Arno & MARQUES, Maria Silvia Bastos. A fuga de capital no Brasil. Centro de Estudos Monetários e de Economia Internacional-IBRE/FGV, ago. 1989 (mimeo).
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Uma estratégia alternativa para negociar a dívida externa. In: (org.), Dívida externa: crise e soluções. São Paulo, Brasiliense, 1989.
RHODES, William R. Reestudo do Plano Brady: mais dinheiro e outras obrigações. In: Gazeta Mercantil, 12 e 14/05/1990.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1990 Arno Meyer, Paulo Nogueira Batista Jr.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A submissão de artigo autoriza sua publicação e implica o compromisso de que o mesmo material não esteja sendo submetido a outro periódico.
A revista não paga direitos autorais aos autores dos artigos publicados.