O papel da força viva de trabalho no processo capitalista de produção - uma análise dos dilemas contemporâneos
DOI:
https://doi.org/10.11606/1980-53573144lmpPalavras-chave:
Taylorismo, Fordismo, Toyotismo, Lógica do capital, Análise dialéticaResumo
Marx explicou, nos capítulos 11-13 do primeiro volume de O Capital, a natureza das mudanças que o progresso da divisão do trabalho impôs ao papel da força de trabalho. Ele concluiu que. com a maquinaria, o trabalho estava finalmente submetido ao capital. Mas muitas coisas mudaram desde então. Os trabalhadores tiveram de se adaptar ao Taylorismo e ao Fordismo, introduzidos no início do século XX. Mais recentemente, os trabalhadores tiveram de se adaptar ao Toyotismo e suas drásticas demandas. Qual é o significado dessas novas transformações? O artigo procura discutir essas questões. A principal idéia é que, com as mudanças mais recentes, particularmente com o Toyotismo, a força viva de trabalho foi colocada em sua adequada posição, como sujeito negado. Portanto, podemos olhar para a história dessas transformações como um processo do tipo "learning by doing", por meio do qual a lógica do capital pôde obter este resultado funcional.
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