A crítica na república das letras: os limites da polêmica no mundo erudito segundo baillet e bayle

Autores

  • Paulo Borges de Santana Júnior Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.174231

Palavras-chave:

Crítica, Bayle, Baillet, República das Letras, Polêmica intelectual, Sociedade Moderna

Resumo

O presente artigo visa ressaltar, a partir de dois autores franceses do fim do século XVII (Baillet e Bayle), como o próprio mundo erudito utiliza a prática da crítica para representar um aspecto polêmico do saber associado à difusão dos livros para um público cada vez mais largo. Essa característica do saber junto com essa nova condição social (o aumento da prática da leitura) cria uma demanda especificamente moderna que associa a liberdade de pensamento não apenas ao pensamento privado (ou talvez à liberdade de crença), mas em especial ao exercício da escrita e ao acesso aos livros dos mais diversos teores. Em contrapartida, essa nova disposição da República das Letras desperta entre os próprios críticos interrogações a respeito dos limites ou de critérios reguladores da crítica.

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Biografia do Autor

  • Paulo Borges de Santana Júnior, Universidade de São Paulo

    Bacharel e licenciado em Filosofia (USP), mestre em Filosofia (USP) e doutorando em Filosofia.

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Publicado

2021-12-30

Edição

n. 45 (2021)

Seção

Artigos

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Como Citar

Santana Júnior, P. B. de. (2021). A crítica na república das letras: os limites da polêmica no mundo erudito segundo baillet e bayle. Cadernos Espinosanos, 45, 161-189. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2021.174231

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