A máquina s'imaginante de Spinoza

Autores

  • Diego Lanciote Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2023.213132

Palavras-chave:

Imaginação, Simul desconcertante, Centramento em si, Concatenação, Teleologia

Resumo

Esse texto propõe a hipótese da “máquina s’imaginante” como sendo o constructo fundamental da teoria da imaginação de Spinoza e pretende justificar certa leitura que permita tal denominação. Para tanto, parte-se da noção de contemplari externè para, em seguida, explanar a noção interpretativa de simul desconcertante, a qual desempenha importante papel a fim de forjar a noção de centramento em si, noção que permite captar os efeitos de interioridade e exterioridade relativas ao indivíduo humano e cujo engendramento faz a natureza das coisas ser apreendida teleologicamente. A partir do centramento em si são examinadas e interpretadas categorias relevantes da imaginação, sendo a mais importante delas a concatenatio. Por fim, são indicados alguns desdobramentos da hipótese de leitura proposta. 

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Publicado

2023-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Lanciote, D. (2023). A máquina s’imaginante de Spinoza. Cadernos Espinosanos, 49, 155-184. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2023.213132