Sobre o ceticismo acadêmico de Huet, Foucher e Hume

Autores

  • Flávio Miguel de Oliveira Zimmermann Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2008.89334

Palavras-chave:

Ceticismo Acadêmico, Popkin, Huet, Foucher, Hume.

Resumo

Richard Popkin, no capítulo VII de sua “História do ceticismo de Erasmo a Spinoza”, apresenta uma tendência predominante na filosofia moderna de rejeitar o ceticismo pirrônico, por ser demasiado destrutivo, e o dogmatismo extremo, por ser questionável. A solução para esses partidários foi a de adotar um ceticismo que Popkin denomina mitigado ou construtivo, isto é, uma teoria que reconheça a impossibilidade de alcançarmos as verdades absolutas acerca da natureza e realidade, mas que admita a possibilidade de um certo conhecimento, que possa ser convincente e provável, embora não metafisicamente inquestionável. Esta espécie de dúvida filosófica ganhou força com o advento da filosofia cartesiana, mas só tornou-se definitivamente respeitável com a sua formulação por David Hume, sustenta ainda Popkin. Neste trabalho mostraremos que os filósofos Pierre-Daniel Huet e Simon Foucher, além de Hume, poderiam entrar nesta categoria, que também pode ser definida de ceticismo acadêmico.

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Biografia do Autor

  • Flávio Miguel de Oliveira Zimmermann, Universidade de São Paulo
    Doutorando da Universidade de São Paulo

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Publicado

2008-06-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Zimmermann, F. M. de O. (2008). Sobre o ceticismo acadêmico de Huet, Foucher e Hume. Cadernos Espinosanos, 18, 71-88. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2008.89334