Método, modelização e semiótica como ciência humana

Autores

  • Irene Machado Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2013.69536

Palavras-chave:

modelo, método, estruturalidade, complexidade, modelização

Resumo

O artigo empreende a revisão crítica do método semiótico-estrutural concebido para a análise dos sistemas da cultura do ponto de vista da complexidade de sua constituição. Parte da noção de texto como modelo e do processo de modelização como método de análise da estruturalidade. A hipótese central do estudo distingue entre método estrutural e modelo, considerando a descrição e a síntese cognitiva como processos fundamentais do estudo semiótico da cultura. Segundo o argumento de Uspiênski e Lótman, a ciência do século XX, ao se voltar para a descoberta do novo, deparou-se com o imperativo da linguagem, da expansão de seus sistemas de signos e dos processos de construção de sentido. Compete, então, à investigação científica, se engajar num movimento de ampliação da “consciência sobre a consciência” para considerar as transformações que constituem o espaço semiótico dos textos da cultura. Com isso, situa o lugar da semiótica na ciência humana.

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Publicado

2013-12-29

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Machado, I. (2013). Método, modelização e semiótica como ciência humana. Estudos Semióticos, 9(2), 77-87. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2013.69536