O que crê um analista na primeira consulta com uma criança e seus pais?

Autores

  • Robert Levy Universidade Paris 13

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v30iespecialp%25p

Palavras-chave:

crença, saber no analista, sinthoma, laicidade, metafora

Resumo

Neste artigo, pretendemos analisar a dimensão da crença do analista, seu lugar e dinâmica na condução de uma análise. Baseado na construção lacaniana de que “a psicanálise se encontra no lugar de tratamento da religiosidade do sintoma ou da neurose como religião privada”, desenvolveremos três instâncias da crença do analista – os a priori de sua escuta; o saber do analista; o suposto saber – na direção de pensar uma laicidade necessária que implica o analista em seu trabalho. Para tanto, analisaremos o caso de um garoto, cujos sintomas particulares, motivadores da consulta, provaram constituir um sinthoma do casal. A direção do tratamento deveria visar, portanto, a desconstrução da crença neste sinthoma que envolve a todos – desconstrução do mesmo tipo daquela que implica o analista em seu fim de análise. 

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Biografia do Autor

  • Robert Levy, Universidade Paris 13

    Psicanalista membro da Analyse Freudienne. Professor da Universidade Paris 13, Paris, França. 

Referências

Guerin, N. (2019). Logique et poétique de l’interprétation psychanalytique : essai sur le sens blanc. ERES.

Lacan, J. (1969). O seminário, livro 16: De um Outro ao outro.

Lacan, J. (1967). O seminário, livro 14: A lógica do fantasma.

Sauret, M-J. (2023). De la politique et de la psychanalyse : pas sans l’amour, ERES.

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Publicado

2025-12-24

Como Citar

Levy, R. (2025). O que crê um analista na primeira consulta com uma criança e seus pais?. Estilos Da Clinica, 30(especial), 78-85. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v30iespecialp%p