O que crê um analista na primeira consulta com uma criança e seus pais?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v30iespecialp%25pPalavras-chave:
crença, saber no analista, sinthoma, laicidade, metaforaResumo
Neste artigo, pretendemos analisar a dimensão da crença do analista, seu lugar e dinâmica na condução de uma análise. Baseado na construção lacaniana de que “a psicanálise se encontra no lugar de tratamento da religiosidade do sintoma ou da neurose como religião privada”, desenvolveremos três instâncias da crença do analista – os a priori de sua escuta; o saber do analista; o suposto saber – na direção de pensar uma laicidade necessária que implica o analista em seu trabalho. Para tanto, analisaremos o caso de um garoto, cujos sintomas particulares, motivadores da consulta, provaram constituir um sinthoma do casal. A direção do tratamento deveria visar, portanto, a desconstrução da crença neste sinthoma que envolve a todos – desconstrução do mesmo tipo daquela que implica o analista em seu fim de análise.
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Referências
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Sauret, M-J. (2023). De la politique et de la psychanalyse : pas sans l’amour, ERES.
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Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.