Entre o estranho e o familar - desafios para a prevenção

Autores

  • Regina Orth de Aragão Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Curso de Especialização em Psicologia Clínica com Crianças
  • Isabel Kahn Marin Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i1p57-66

Palavras-chave:

prevenção, psicanálise, primeira infância, constituição subjetiva.

Resumo

O artigo defende que a essência da prevenção na primeira infância relaciona-se à função subjetivante do adulto, envolvendo antecipação e interpretação constitutiva. Discute certa prática da prevenção que constrói grades e escalas, inventariando sinais de risco, entendendo-a como uma maneira de conter a angústia frente ao vazio que o imprevisível, imponderável, imperfeito suscitam. Propõe a prevenção precoce como escuta e acompanhamento dos sujeitos, não como detecção e predição, dentro da perspectiva da psicopatologia, que considera a subjetividade e a singularidade de cada história.

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Publicado

2014-04-01

Edição

Seção

Dossiê: A criança sua mãe e os outros

Como Citar

Aragão, R. O. de, & Marin, I. K. (2014). Entre o estranho e o familar - desafios para a prevenção. Estilos Da Clinica, 19(1), 57-66. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v19i1p57-66