As narrativas digitais dos movimentos negros femininos e étnicos raciais no combate a matriz colonial de poder
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.194072Palavras-chave:
Movimentos negros, Matriz colonial de poder, Racismo estrutural, Redes sociais, ResistênciaResumo
A Matriz Colonial de Poder (MCP), foi uma das estratégias utilizadas para escravizar os africanos nas Américas. Por exemplo, no Brasil, que foram escravizados, onde efetivaram o racismo estrutural (Almeida, 2020). Por isso, a população negra brasileira, travou uma batalha permanente na sua trajetória de lutas e resistências, (Gomes, 2011) para conquistar a sua participação democrática no país, utilizando-se no início do século XXI, a educação popular, como uma das alternativas para denunciar nos territórios físicos das cidades, dos quatro domínios proposto por (Quijano, 1997), no entanto, com a pandemia no Brasil em (março/2019), as denúncias se ampliaram nas redes sociais. Este trabalho, partiu de um levantamento bibliográfico e da netnografia (Kozinets, 1996), onde mapeou as ações de educação popular no (facebook) dos movimentos sociais negros de São José dos Campos - SP, no período de 2019 a 2021, que combatem ao racismo estrutural praticado no país.
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