A potência das novas territorialidades: um caso teórico-prático do MST e MSTC
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.194280Palavras-chave:
Territorialidades, Movimentos sociais, América-Latina, Território, MST, MSTCResumo
Este artigo desenvolve um ensaio sobre as práticas de dois movimentos sociais brasileiros: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto do Centro (MSTC) a partir dos conceitos dos autores Boaventura Souza-Santos (2011), Milton Santos (2020), Porto-Gonçalves (2001) e Raúl Zibechi (2007a; 2007b). O objetivo é compreender as propostas realizadas por esses movimentos para a criação de novas territorialidades e a utilização da perspectiva do território para resistir ao avanço predatório do neoliberalismo. A partir de depoimentos cedidos por um integrante e um doutorando participante do MST, e com conteúdos dos movimentos disponíveis em seus sites oficiais, os conceitos teóricos foram contrapostos às práticas, a fim de entender como estes dialogam e como os movimentos criam novas territorialidades anticapitalistas e anti hegemônicas.
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Referências
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