Alfred Sohn-Rethel e a técnica napolitana: Uma chave para leitura da experiência da “Escola de Frankfurt” e das contradições da tecnologia nas periferias
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p163-174Palavras-chave:
Alfred Sohn-Rethel, Escola de Frankfurt, técnica, forma mercadoria, periferiaResumo
Este artigo analisa, principalmente a partir do texto Das Ideal des Kaputten: Über neapolitanische Technik do filósofo alemão Alfred Sohn-Rethel, a contradição entre o desenvolvimento da técnica no capitalismo e sua utilização “quebrada”, isto é, como “gambiarra”, na periferia do sistema. Nesse sentido, a atrasada Nápoles dos anos 1920 serve como contraste à organização da realidade pelo desenvolvimento mais acabado da forma mercadoria na Alemanha, resultando numa experiência que parece ter influenciado profundamente o pensamento da “Escola de Frankfurt”. A apreensão de tal dinâmica parece-nos ainda hoje permitir entender aspectos do desenvolvimento capitalista nas periferias do mundo.
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