Querer ter razão: vontade e intelecto na Dialética erística de Schopenhauer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v28i03p63-79

Palavras-chave:

Dialética erística, Intelecto, vontade

Resumo

Este artigo propõe uma interpretação acerca do embate entre intelecto e vontade na Dialética erística de Schopenhauer. Apresentamos a problemática advinda da crítica que esse pensador faz à faculdade de conhecimento humana, sobretudo à concepção que atribui a essa faculdade um status ontológico superior em relação às demais funções do organismo em seu conjunto, e propomos que a concepção de conhecimento em Schopenhauer comporta um proto-perspectivismo, ao supor que o intelecto seja direcionado pela vontade. Por fim, consideramos acerca da possibilidade de serem alcançadas verdades objetivas para além dos direcionamentos que a vontade impõe ao intelecto.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Kant, I. (2012). Crítica da faculdade do juízo. Tradução de Valério Rohden e António Marques. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.

Mattioli, W. (2013). Inconsciente, intencionalidade e natureza: a dialética morganática entre naturalismo e transcendentalismo na metafísica da vontade de Schopenhauer. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer, 4(1), 66-97. DOI: https://doi.org/10.5902/2179378633989.

Moreira, F. de S. (2011). Sobre a relação entre vida e vontade na metafísica da natureza de Schopenhauer. Revista Voluntas: Estudos sobre Schopenhauer, 2(2), 44-62. DOI: https://doi.org/10.5902/2179378634124.

Mota, T. (2020). Towards an agonistic perspectivism: Nietzsche on the production of knowledge. Cadernos de filosofia alemã, 25(4), 175-189. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v25i4p175-189.

Schopenhauer, A. (1891). Handschriftilcher Nachlaß Band II. Manuskriptbüchern herausgegeben von Eduard Grisebach. Leipzig: Philipp Reclam jun.

Schopenhauer, A. (1989). Sämtliche Werke in fünf Bänden. Textkritik bearbeitet und hrsg. Von Wolfgang Frhr. von Löhneysen. Stuttgart/Frankfurt am Main: Suhrkamp taschenbusch wissenchaft.

Schopenhauer, A. (2001). A arte de ter razão: exposta em 38 estratagemas. Organização e ensaio de Franco Volpi. Tradução de Alexandre Krug e Eduardo Brandão. Revisão da tradução Karina Jannini. São Paulo: Martins Fontes.

Schopenhauer, A. (2005/2015). O mundo como vontade e como representação. Tomos I e II Tradução de Jair Barboza. São Paulo: Unesp.

Schopenhauer, A. (2009) Parerga y Paralipómena I y II. Traducción, introducción y notas de Pilar López de Santa María. Madrid: Editorial Trotta.

Schopenhauer, A. (2013). Sobre a vontade na natureza. Tradução de Gabriel Valladão Silva. Porto Alegre, RS: L&PM.

Schopenhauer, A. (2017). Die Kunst, recht zu behalten. Stuttgart: Philipp Reclam.

Schopenhauer, A. (2019) Sobre a quadrúplice raiz do princípio de razão suficiente: Uma dissertação filosófica. Tradução de Oswaldo Giacoia Jr. e Gabriel Valladão Silva. Campinas, SP: Editora da Unicamp.

Simmel, G. (2011). Schopenhauer & Nietzsche. Tradução de César Benjamim. Rio de Janeiro: Contraponto.

Downloads

Publicado

2023-12-11

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Querer ter razão: vontade e intelecto na Dialética erística de Schopenhauer. (2023). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 28(03), 63-79. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v28i03p63-79