Obstáculos e possibilidades: o lugar do poder no modelo narrativo de self de Seyla Benhabib
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v30i1p59-77Palavras-chave:
Teoria crítica, feminismo, poder, autonomiaResumo
Este artigo propõe uma avaliação acerca da validade da crítica dos “resquícios racionalistas” direcionada por Amy Allen ao self narrativo de Seyla Benhabib no contexto do “problema do sujeito” como apresentado em sua obra The Politics of Our Selves (2008). Propomos uma linha interpretativa que pretende oferecer uma abordagem acerca dos obstáculos e possibilidades de incorporação do poder no modelo narrativo de self que questiona a validade da pressuposição de um núcleo racionalista remanescente no self.
Downloads
Referências
Allen, A. (1999). The Power of Feminist Theory: Domination, Resistance and Solidarity. Oxford: Westview.
Allen, A. (2008). The Politics of our Selves: Power, Autonomy and Gender in Modern Critical Theory. Nova Iorque: Columbia University Press.
Allen, A. (2009). Feminism and the Subject of Politics. In de Bruin, B., Zurn, C.F. (Orgs.) New Waves in Political Philosophy. Palgrave Macmillan, London.
Benhabib, S. (1986). Critique, Norm, and Utopia: A Study of the Foundations of Critical Theory. Nova Iorque: Columbia University Press.
Benhabib, S. (1992). Situating the Self: Gender, Community, and Postmodernism, in Contemporary Ethics. Nova Iorque: Routledge; Cambridge: Polity.
Benhabib, S. (1999). Sexual Difference and Collective Identities: The New Global Constellation. Signs, 24(2), 335–361. http://www.jstor.org/stable/3175645
Benhabib, S. Butler, J. Cornell, D. & Fraser, N. (2018). Debates Feministas: um intercâmbio filosófico. Tradução Fernanda Veríssimo. São Paulo: Unesp.
Benjamin, J. (1988). The Bonds of Love: Psychoanalysis, Feminism, and the Problem of Domination. Nova Iorque: Pantheon Books.
Butler, J. (1997). The Psychic Life of Power: Theories in Subjection. Califórnia: Stanford University Press.
Dege, C. (2003). “Amor Mundi” and the Moral Psychology of Seyla Benhabib. In Eich, S.; Jurkevics, A.; Nathwani, N.; Siegel, N. (Orgs.) Another universalism: Seyla Benhabib and the future of critical theory. Nova Iorque: Columbia University Press.
Cyfer, I. (2009). A tensão entre modernidade e pós-modernidade na crítica à exclusão no feminismo (Tese de Doutorado, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP). Recuperado de: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-03022010-122141. Acesso em 4 mar. 2025.
Cyfer. I. Paradigm Wars of Feminist Theory: Seyla Benhabib and Judith revisited. (no prelo).
Gatens, M. (2014). Let’s Talk Story: Gender and the Narrative Self. Critical Horizons, 15(1), 40–51. https://doi.org/10.1179/1440991713Z.00000000019
Nelson, K. (1993). The Psychological and Social Origins of Autobiographical Memory. Psychological Science, 4(1), 7-14. https://doi.org/10.1111/j.1467-9280.1993.tb00548.x
Somers, M. (1994). The Narrative Constitution of Identity: A Relational and Network Approach. Theory and Society, 23(5), 605–49. https://doi.org/10.1007/BF00992905
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Graziella Mazzei

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.
As informações e conceitos emitidos em textos são de absoluta responsabilidade de seus autores.
Todos os artigos anteriores a 5 de julho de 2018 e posteriores a julho de 2021 estão licenciados sob uma licença CC BY-NC-ND, exceto os publicados entre as datas mencionadas, que estão sob a licença CC BY-NC-SA. A permissão para tradução por terceiros do material publicado sob a licença CC BY-NC-ND poderá ser obtida com o consentimento do autor ou autora.
Políticas de acesso aberto - Diadorim