Sobre “despertares” e revoluções

Autores

  • Leonardo Rennó Santos Doutorando USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i17p53-70

Palavras-chave:

Kant, Despertar, Revolução, Modo de pensar

Resumo

O artigo aponta para a pertinência de uma leitura da Revolução na maneira de pensar, tema maior do Segundo Prefácio da Crítica da razão pura, à luz do duplo despertar do sono dogmático, confessado por Kant nos seus Prolegômenos a respeito de David Hume e similarmente indicado em nota manuscrita sobre o seu encontro com a obra de J.-J. Rousseau. Defende-se com isto que as questões postas pela obra do escocês não só não puderam ser plenamente elucidadas por Kant sem que este ao mesmo tempo considerasse com diligência o pensamento rousseauísta, como também, e sobretudo, que tal esforço exegético redundou precisamente na proposição da atitude crítica como solucionadora dos problemas continuamente reiterados pela postura dogmática em metafísica.

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Publicado

2011-06-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Santos, L. R. (2011). Sobre “despertares” e revoluções. Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 17, 53-70. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v0i17p53-70