Autonomia, pluralidade e razão pública
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v19i1p15-34Palavras-chave:
Kant, Autonomia, Razão prática, Razão públicaResumo
Pretendo oferecer uma leitura da concepção kantiana de autonomia, distingui-la de algumas outras concepções que recebem o nome de autonomia e propor algumas razões para pensar que a autonomia no sentido que Kant atribui ao termo é decerto tanto uma concepção de razão prática como também fundamental para a moralidade. A linha de pensamento que seguirei é, espero, compatível com as afirmações queSchneewind faz sobre a posição de Kant e, ao mesmo tempo, uma ampliação que favorece essas afirmações.
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Referências
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