Flutuação e gramaticalização no paradigma dos juntores em português forma, significado e história de (na) hora que
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v13i1p147-166Palavras-chave:
Junção. Gramaticalização. Polissemia.Resumo
Neste trabalho, focalizo um tipo de mudança gramatical que consiste na criação de juntores perifrásticos a partir de fontes nominais usadas em contextos de oração relativa. Trata-se de um mecanismo de produção de perífrases que vem ampliando o instável paradigma dos juntores e ajudando a delinear a gramática do português. Uma construção resultante desse mecanismo é (na) hora que, sobre a qual proponho investigar forma, significado e história. A questão central é mostrar que a emergência de (na) hora que é uma instância de gramaticalização em curso, em que é possível flagrar etapas do processo gradual de sua constituição, tanto no que se refere à reorganização sintagmática dos itens, com consequente perdas morfológicas, como também no que se refere à constituição dos sentidos, com o surgimento de polissemias, que apontam para uma direcionalidade fundada no aumento de complexidade cognitiva.Downloads
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Publicado
2011-06-04
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Longhin-Thomazi, S. R. (2011). Flutuação e gramaticalização no paradigma dos juntores em português forma, significado e história de (na) hora que. Filologia E Linguística Portuguesa, 13(1), 147-166. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v13i1p147-166