Estudo discursivo-funcional das construções relativas na lusofonia: reflexões sobre o ensino
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v15i1p335-360Palavras-chave:
Oração relativa, Gramática Discursivo-Funcional, ensino de gramáticaResumo
Neste trabalho, problematiza-se o ensino tradicional, mecânico, descontextualizado e classificatório da oração relativa na escola e propõe-se repensar a relativização a partir do uso real da língua. Nesse sentido, a gramática é estudada aqui na interação verbal como um meio de os falantes atingirem seus propósitos comunicativos. Parte-se da reflexão de estudos linguísticos formais e funcionalistas, que podem levar à proposta de uma nova prática de ensino das orações relativas, permitindo ao aluno (i) refletir sobre as características pragmáticas, semânticas, morfossintáticas e fonológicas que estão subjacentes à diferença entre relativas restritivas e nãorestritivas; (ii) reconhecer outras possibilidades de estratégias de relativização não-padrão (copiadora e cortadora) como estruturas autênticas da língua, entendendo a importância da adequação de seu discurso ao grau de formalidade da situação comunicativa. Para isso, realiza-se uma análise qualitativa de dados extraídos do córpus “Português Falado”, que é representativo de todas as variedades oficiais do português, sem o intuito de compará-las.
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