Uma análise funcionalista da indeterminação do sujeito no Português Popular falado em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v15i2p475-518Palavras-chave:
indeterminação do sujeito, Português Popular, Linguística Funcional.Resumo
Utilizando os pressupostos teórico-metodológicos da Linguística Funcional, este trabalho apresenta uma análise quantitativa das formas pronominais e verbais usadas para expressar a indeterminação do sujeito no Português Popular de São Paulo. O corpus se constitui de 23 inquéritos que fazem parte do Projeto Português Popular em São Paulo. Este registra a fala de informantes adultos, analfabetos ou de baixa escolaridade, migrantes e paulistanos, que residem em favelas da capital paulista. A análise demonstra que: (i) há várias formas que expressam indeterminação do sujeito no Português Popular; (ii) considerando que a indeterminação é uma questão de grau, há formas mais indeterminadas do que outras que vêm acompanhadas de pistas referenciais no texto ou contexto; (iii) tais formas podem exercer diferentes funções conforme o contexto; (iv) podem abranger desde uma única pessoa até as três pessoas gramaticais, nos casos em que atingem um alto grau de generalização.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais serão cedidos à revista para publicação on-line, com livre acesso e impressa para arquivo em papel. Serão preservados, porém, para autores que queiram republicar os seus trabalhos em coletâneas.