Efeito da continuidade da fisioterapia respiratória até a alta hospitalar na incidência de complicações pulmonares após esofagectomia por câncer
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1809-29502008000100012Palabras clave:
Cuidados pós-operatórios, Esofagectomia^i1^scomplicaç, Esofagectomia^i1^sreabilita, Fisioterapia (respiratória)Resumen
O presente estudo avaliou os efeitos na incidência de complicações pulmonares do cuidado contínuo de fisioterapia respiratória no pós-operatório de esofagectomia, até a alta hospitalar. Examinaram-se retrospectivamente 40 prontuários de pacientes de esofagectomia consecutivos (nenhuma exclusão), que foram divididos em dois grupos: um dos que receberam fisioterapia respiratória apenas na unidade de tratamento intensivo (gUTI, n=20) e outro dos que a receberam até a alta hospitalar (gALTA, n=20). Foram coletadas informações referentes ao pré, intra e pós-operatório. Os resultados mostram que gUTI e gALTA, respectivamente, apresentaram-se similares (média±dp) quanto a idade (55,5±9,9 e 57,1±10,8 anos), IMC (22,5±3,3 e 18±4 kg/m²), tempo de cirurgia (400±103,8 e 408,5±142 min), tempo de anestesia (498,3±107,3 e 516±148,9 min) e número de atendimentos de fisioterapia na UTI (9,6±14,9 e 8,3±7,6). Apesar de o gALTA apresentar história de tabagismo superior (35,7±17,6 vs 26,1±18,4 maços-ano, p<0,05), houve menos 20% de complicações respiratórias após esofagectomia nesse grupo quando comparado ao gUTI (10% vs 30%, p<0,05): incidência 75% menor de derrame pleural e 50% menos broncopneumonia. Além disso, o gALTA teve permanência menor de dreno pleural no hemitórax direito (menos 4,5 dias, p<0,05). Estes achados sugerem que os cuidados de fisioterapia respiratória até a alta hospitalar podem reduzir a incidência de complicações pulmonares após esofagectomia por câncer.Descargas
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Publicado
2008-01-01
Número
Sección
Pesquisa Original
Cómo citar
Efeito da continuidade da fisioterapia respiratória até a alta hospitalar na incidência de complicações pulmonares após esofagectomia por câncer . (2008). Fisioterapia E Pesquisa, 15(1), 72-77. https://doi.org/10.1590/S1809-29502008000100012