A laserterapia de baixa potência melhora o desempenho muscular mensurado por dinamometria isocinética em humanos

Autores

  • Ernesto Cesar Pinto Leal Junior Universidade Nove de Julho; Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
  • Francis Régio Nassar Universidade Paulista
  • Shaiane da Silva Tomazoni Universidade de São Paulo; Instituto de Ciências Biomédicas; Laboratório de Farmacologia e Terapêutica Experimental
  • Jan Magnus Bjordal Universdade de Bergen; Faculdade de Ciências Sociais e da Saúde; Centro de Prática Baseada em Evidência
  • Rodrigo Álvaro Brandão Lopes-Martins Universidade de São Paulo; ICB

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502010000400006

Palavras-chave:

Fadiga muscular, Dinamômetro de força muscular, Homens, Terapia a laser de baixa intensidade

Resumo

A fadiga muscular é uma nova área de pesquisa em laserterapia, com poucos estudos conduzidos. Embora a laserterapia de baixa potência (LBP) previamente ao exercício tenha apresentado resultados positivos no retardo da fadiga musculoesquelética, ainda não foi estudada utilizando-se a dinamometria isocinética para mensurar desempenho e fadiga muscular. Este estudo tem o objetivo de avaliar os efeitos da LBP (655 nm, 50 mW, 2,4 J por ponto e 12 J de energia total) sobre o desempenho e fadiga muscular do músculo tibial anterior, utilizando dinamometria isocinética (30 repetições de contração concêntrica) em 14 indivíduos saudáveis sedentários do sexo masculino. Os voluntários foram avaliados ao efetuar 30 repetições isocinéticas de dorsiflexão de tornozelo à velocidade angular de 240°.seg-1. Os resultados mostram que, quando os voluntários foram tratados com LBP antes do exercício, os valores do pico de torque (30,91±5,86 N.m) foram significativamente superiores, comparados a três medições anteriores sem a aplicação de LBP (24,92±7,45 N.m, p<0,001; 26,83±7,74 N.m, p<0,01; e 26,00±7,88 N.m, p<0,001, respectivamente). Não foi observada redução no índice de fadiga. Conclui-se que a LBP aumenta o torque gerado pelos músculos irradiados, melhorando assim o desempenho musculoesquelético, porém sem interferir no índice de fadiga.

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Publicado

2010-12-01

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

A laserterapia de baixa potência melhora o desempenho muscular mensurado por dinamometria isocinética em humanos . (2010). Fisioterapia E Pesquisa, 17(4), 317-321. https://doi.org/10.1590/S1809-29502010000400006