Força muscular respiratória de mulheres obesas mórbidas e eutróficas

Autores

  • Mauricio de Sant Anna Junior Centro Universitário Plínio Leite; Departamento de Fisioterapia
  • Jose Egidio Paulo de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro; Faculdade de Medicina
  • João Regis Ivar Carneiro Universidade Federal do Rio de Janeiro; Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
  • Fernando Silva Guimarães Centro Universitário Augusto Motta
  • Diego de Faria Magalhães Torres Centro Universitário Plínio Leite; Departamento de Fisioterapia
  • Adalgiza Mafra Moreno Centro Universitário Plínio Leite; Departamento de Fisioterapia
  • José Fernandes Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro; Escola de Educação Física e Desportos
  • Renata Carvalhal Universidade Federal do Rio de Janeiro; Hospital Universitário Clementino Fraga Filho

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1809-29502011000200004

Palavras-chave:

obesidade mórbida, promoção da saúde, fisioterapia

Resumo

A obesidade mórbida é uma condição clínica que afeta a capacidade funcional, sendo a musculatura respiratória igualmente comprometida. Objetivou-se avaliar a força muscular inspiratória e expiratória de mulheres obesas mórbidas (MO) e eutróficas (ME). Estudo transversal com amostra composta por 21 mulheres (14 MO e 7 ME), pareadas pela idade e altura. A avaliação da força muscular inspiratória e expiratória foi realizada por meio da verificação das pressões inspiratória e expiratória por manovacuometria. Quando comparadas as pressões respiratórias estáticas máximas obtidas com os valores preditos para ME e MO, constata-se que as do primeiro grupo apresentam valores de P Imáx=119,14±1,9 cmH2O (152% do predito) e P Emáx=141,1±10,2 cmH2O (98,5% do predito) dentro dos limites de normalidade ou acima, enquanto no grupo de obesas mórbidas os valores de P Imáx=66±18,7 cmH2O (84,3% do predito) e P Emáx=78,4±14,2 cmH2O (54,3% do predito) foram inferiores aos preditos. Comparando-se as pressões respiratórias estáticas máximas obtidas de MO com ME, observa-se diferença significativa tanto para os valores de P Imáx (66±18,7 versus 119±1,9 cmH2O) como P Emáx (78,4±14,2 versus 141,14±10,20) com significância estatística de 0,001. Conclui-se que a força muscular respiratória é marcadamente diminuída em MO, quando comparadas a ME.

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Publicado

2011-06-01

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Força muscular respiratória de mulheres obesas mórbidas e eutróficas . (2011). Fisioterapia E Pesquisa, 18(2), 122-126. https://doi.org/10.1590/S1809-29502011000200004