Influência da terapia de restrição e indução do movimento no desempenho funcional de pacientes com acidente vascular encefálico: um ensaio clínico randomizado

Autores

  • Edson Meneses da Silva Filho Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação
  • Jéssica Andrade de Albuquerque Universidade Federal da Paraíba; Programa de Pós-graduação em Psicologia Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/16874424022017

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Limitação da Mobilidade, Marcha

Resumo

A terapia de restrição e indução ao movimento (TRIM) pode auxiliar na recuperação de pacientes com sequelas pós-acidente vascular encefálico. Objetivou-se avaliar se a TRIM modificada interfere no equilíbrio e na mobilidade funcional de indivíduos na fase crônica pós-AVE. Foi realizado um ensaio clínico, randomizado, cego, com 19 pacientes na fase crônica pós-AVE. O grupo 1, “sem restrição”, foi submetido apenas ao treinamento específico do membro superior (MS) parético (shaping). O grupo 2, “com restrição”, foi submetido ao treinamento específico do MS parético (shaping) e restrição no MS não parético. O treinamento foi realizado três vezes por semana, durante quatro semanas consecutivas. Os voluntários foram avaliados antes e imediatamente após as sessões com a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Timed Up and Go (TUG), avaliação da velocidade da marcha e de subir e descer escada. O teste de Mann-Whitney mostrou que o equilíbrio (EEB) apresentou melhora significativa (p=0,014) no grupo que utilizou a restrição, na análise intragrupo. Houve melhora na velocidade da marcha (p=0,050) na análise intergrupos. Concluiu-se que a TRIM modificada influenciou no equilíbrio e na velocidade da marcha do grupo submetido ao treinamento específico do MS parético e restrição no MS não parético.

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Publicado

2017-07-07

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Influência da terapia de restrição e indução do movimento no desempenho funcional de pacientes com acidente vascular encefálico: um ensaio clínico randomizado. (2017). Fisioterapia E Pesquisa, 24(2), 184-190. https://doi.org/10.1590/1809-2950/16874424022017