Distribuição dos investimentos públicos em fisioterapia e cobertura da saúde suplementar no Brasil: série histórica de 2010 a 2015
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/16824524032017Palavras-chave:
Fisioterapia, Saúde suplementar, Economia da Saúde, Atenção Secundária à SaúdeResumo
Este estudo tem o objetivo de descrever o perfil dos investimentos públicos em fisioterapia e verificar a correlação desses investimentos com a taxa de cobertura de plano de saúde, nas grandes regiões brasileiras e nas unidades de federação, entre 2010 e 2015. Os dados referentes aos investimentos públicos aprovados por região e unidades de federação do país segundo atendimento em fisioterapia foram obtidos no setor de Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde, no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). As informações correspondentes à taxa de cobertura por plano de saúde foram obtidas no setor de Informações de Saúde Suplementar, disponível no site da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Os dados foram analisados, e, para verificar a correlação entre a distribuição dos investimentos e a taxa de cobertura por plano de saúde, realizou-se o teste de correlação de Spearman, com nível de significância de 5,00%. A média de aplicação per capita em reais no Brasil de recursos financeiros em atendimentos em fisioterapia ao longo dos cinco anos foi de R$ 117,16 (±3,52). Dentre as regiões e para o mesmo período, a região Sul apresentou a maior média per capita (R$ 129,95 ± 5,30), seguida em ordem decrescente pelas regiões Sudeste (R$ 124,22±3,69); Nordeste (R$ 118,98±7,53); Norte (R$ 89,43±3,01) e Centro-Oeste (R$ 77,09 ± 6,54). A média de cobertura de plano privado de saúde variou de 6,20% (Acre) a 43,35% (São Paulo). Parece não haver relação entre a cobertura por plano de saúde privado e o investimento público em atendimento em fisioterapia.Downloads
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