Comparação da força muscular respiratória, qualidade de vida e capacidade funcional entre adolescentes com fibrose cística com diferentes perfis bacteriológicos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/16862525022018Palavras-chave:
Fibrose Cística, Força Muscular, Tolerância ao Exercício, Qualidade de VidaResumo
Comparou-se a força muscular respiratória, qualidade de vida e capacidade funcional em adolescentes com fibrose cística com diferentes perfis bacteriológicos. Trata-se de um estudo transversal de caráter descritivo, em adolescentes com fibrose cística avaliados no Centro de Referência em Fibrose Cística do Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM) no período de janeiro a março de 2016, caracterizando uma amostra por conveniência. Foi realizada avaliação da força muscular com o manovacuômetro, análise da qualidade de vida por meio da aplicação do questionário de qualidade de vida com validação para pacientes com fibrose cística (QFC), análise da capacidade funcional, após a realização do teste de caminhada de seis minutos, e do perfil bacteriológico, por intermédio de resultados de exames de microbiologia. Foram avaliados 30 indivíduos com fibrose cística, em que, para Staphylococcus aureus, verificaram-se a força muscular respiratória (75,6±19,6*), a qualidade de vida QFC (59,3±3,4) e a capacidade funcional (427,8±64,6*). Para Pseudomonas aeruginosa foram analisadas a força muscular respiratória (61,4±19,1*), a qualidade de vida QFC (47,9±4,2) e a capacidade funcional (382,0±78,0*). Concluiu-se que ambos os perfis bacteriológicos comprometem a função pulmonar com ênfase para a bactéria Pseudomonas aeruginosa, que apresenta tendência à fraqueza muscular respiratória, principalmente para o sexo feminino (PImáx<60cmH2O) e baixa capacidade funcional.Downloads
Referências
Stucki G, Melvin J. The International Classification of
Functioning, Disability and Health: a unifying model for
the conceptual description of physical and rehabilitation
medicine. J Rehabil Med. 2007;39(4):286-92. doi:
2340/16501977-0041
Steiner W, Ryser L, Huber E, Uebelhart D, Aeschlimann
A, Stucki G. Use of the ICF model as a clinical problemsolving tool in physical therapy and rehabilitation medicine.
Phys Ther. 2002;82(11):1098-107. doi: 10.1093/ptj/82.11.1098
Organização Mundial da Saúde. Resolução nº 54.21, de 22
de maio de 2001. Aprovada pela 54ª.
Assembleia Mundial da
Saúde. Genebra; 2001.
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional –
COFFITO. Resolução nº 370, de 6 de novembro de 2009.
Dispõe sobre a adoção da Classificação Internacional de
Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização
Mundial de Saúde por Fisioterapeutas e Terapeutas
Ocupacionais. Brasília, DF; 2009.
Conselho Nacional de Saúde – CNS. Resolução nº 452,
de 10 de maio de 2012. Brasília, DF; 2012. Available from:
Ruaro JA, Ruaro MB, Souza DE, Frez AR, Guerra RO. An
overview and profile of the ICF’s use in Brazil: a decade
of history. Braz J Phys Ther. 2012;16(6):454-62. doi:
1590/S1413-35552012005000063
Wiegand NM, Belting J, Fekete C, Gutenbrunner C,
Reinhardt JD. All talk, no action?: The global diffusion and
clinical implementation of the international classification of
functioning, disability and health. Am J Phys Med Rehabil.
;91(7):550-60. doi: 10.1097/PHM.0b013e31825597e5
Bispo Junior JP. Formação em fisioterapia no Brasil: reflexões
sobre a expansão do ensino e os modelos de formação.
Hist Ciênc Saúde-Manguinhos 2009;16:655-68. doi:
1590/S0104-59702009000300005
Coury H, Vilella I. Perfil do pesquisador fisioterapeuta
brasileiro. Braz J Phys Ther. 2009;13:356-63. doi:
1590/S1413-35552009005000048
Farrell J, Anderson S, Hewitt K, Livingston MH, Stewart
D. A survey of occupational therapists in Canada about
their knowledge and use of the ICF. Can J Occup Ther.
:74(Suppl 5):221-32. doi: 10.1177/000841740707405S01
Jacob T. The implementation of the ICF among Israeli
rehabilitation centers: the case of physical therapy.
Physiother Theory Pract. 2013;29(7):536-46. doi:
3109/09593985.2013.765935
Escorpizo R, Stucki G, Cieza A, Davis K, Stumbo T, Riddle DL.
Creating an interface between the International Classification
of Functioning, Disability and Health and physical
therapist practice. Phys Ther. 2010;90(7):1053-63. doi:
2522/ptj.20090326
Araujo ES. CIF: uma discussão sobre linearidade no modelo
biopsicossocial. Fisioter Saúde Func. 2013;2(1):6-13.
Maini M, Nocentini U, Prevedini A, Giardini A, Muscolo
E. An Italian experience in the ICF implementation in
rehabilitation: preliminary theoretical and practical
considerations. Disabil Rehabil. 2008;30(15):1146-52. doi:
1080/09638280701478397
Pless M, Granlund M. Implementation of the International
Classification of Functioning, Disability and Health (ICF)
and the ICF Children and Youth Version (ICF-CY) within the
context of augmentative and alternative communication.
Augment Altern Commun. 2012;28(1):11-20. doi:
3109/07434618.2011.654263
Zhang HX, Enderby P, Sang L. Application of the
International Classification of Functioning, Disability and
Health in China. Chin Med J. 2011;124(21):3588-91. doi:
3760/cma.j.issn.0366-6999.2011.21.027
Stucki G, Ewert T, Cieza A. Value and application of the ICF in
rehabilitation medicine. Disabil Rehabil. 2002;24(17):932-8.
doi: 10.1080/09638280210148594
Sax LJ, Gilmartin SK, Bryant AN. Assessing response rates
and nonresponse bias in web and paper surveys. Res Higher
Educ. 2003;44(4):409-32. doi: 10.1023/A:1024232915870
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Fisioterapia e Pesquisa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.