Controle de tronco e sua relação com quadro clínico, área comprometida e fase pós-acidente vascular encefálico
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/17025025022018Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, Reabilitação, TroncoResumo
O objetivo deste estudo é caracterizar pacientes com acidente vascular encefálico (AVE), correlacionando as pontuações da escala de equilíbrio de tronco (EDT) com a área da lesão, idade, o quadro clínico e seu estágio de evolução. Foram avaliados 78 pacientes por meio da EDT e da caracterização, com análise dos seguintes dados: tipo de AVE, fase da doença, quadro clínico, área cerebral comprometida, sexo e fatores de risco. Os resultados mostram que não houve relação entre a pontuação da EDT e as demais variáveis. Estes achados levam a concluir que o controle de tronco pode ser algo bastante particular que, portanto, requer uma avaliação específica nos casos de AVE, e a EDT pode ser uma ferramenta para tal finalidade. As variáveis de caracterização testadas não foram fatores determinantes de padrões típicos de controle postural.Downloads
Referências
Verheyden G, Nieuwboer A, De Wit L, Thijs V, Dobbelaere J,
Devos H, et al. Time course of trunk, arm, leg, and functional
recovery after ischemic stroke. Neurorehabil Neural Repair.
;22(2):173-9. doi: 10.1177/1545968307305456.
Duarte E, Marco E, Muniesa JM, Belmonte R, Diaz P, Tejero
M. et al. Trunk control test as a functional predictor in
stroke patients. J Rehabil Med. 2002;34(6):267-72. doi:
1080/165019702760390356.
Hsieh CL, Sheu CF, Hsueh IP, Wang CH. Trunk control as an
early predictor of comprehensive activities of daily living function in stroke patients. Stroke. 2002;33(11):2626-30. doi:
1161/01.STR.0000033930.05931.93.
Kim TJ, Seo KM, Kim D, Kang SH. The relationship between
initial trunk performances and functional prognosis in
patients with stroke. Ann Rehabil Med. 205;1(39):66-73. doi:
5535/arm.2015.39.1.66.
Verheyden G, Nieuwboer A, Mertin J, Preger R, Kiekens C,
De Weerdt W. The trunk impairment scale: a new tool to
measure motor impairment of the trunk after stroke. Clin
Rehabil. 2004;18(3):326-34. doi: 10.1191/0269215504cr733oa.
Benaim C, Pérennou D, Villy J, Rousseaux M, Pelissier J.
Validation of a standardized assessment of postural
control in stroke patients: the postural assessment scale
for stroke patients (PASS). Stroke. 1999;30(9):1862-8. doi:
1161/01.STR.30.9.1862.
Nieuwboer A, Feys H, De Weerdt W, Nuyens G, De Corte E.
Developing a clinical tool to measure: sitting balance after
stroke: a reliability study. Phys Ther. 1995;81(8):439-45. doi:
1016/S0031-9406(05)66720-X.
Castellassi SC, Ribeiro FAE, Fonseca VC, Beinotti F, Oberg
DT, Lima VFMN. Confiabilidade da versão brasileira da escala
de deficiências de tronco em hemiparéticos. Fisioter Mov.
;22(2):189-99.
Soriano SFF, Baraldi K. Escalas de avaliação funcional
aplicáveis a pacientes pós acidente vascular
encefálico. ConScientiae Saúde. 2010;9(3):521-30. doi:
5585/conssaude.v9i3.2227.
Siqueira CMR, Frazão SV, Lopes DSR, Petillo CP. A.
Influência da intervenção fisioterapêutica no controle de
tronco em portadores de hemiplegia. ConScientiae Saúde.
;10(3):500-7. doi: 10.5585/ConsSaude.v10i3.2545.
Raimundo CK, Silveira SL, Kishi SM, Fernandes MRFL, Souza
SPAL. Análise cinemática e eletromiográfica do alcance em
pacientes com acidente vascular encefálico. Fisioter Mov.
;24(1):87-97. doi: 10.1590/S0103-51502011000100010.
Pedebos MB, Porto BL, Copetti CF, Balk SR. Avaliação
do controle postural e sua relação com o hemisfério
acometido em pacientes com acidente vascular cerebral
praticando equoterapia. Fisioter Bras. 2014;15(1):22-8. doi:
13140/RG.2.1.2762.1928.
Silva SFP. Cinemática e desempenho muscular do tronco e a
atividade de sentado para de pé em indivíduos pós-acidente
vascular encefálico e saudáveis. [dissertação]. Minas Gerais:
Universidade Federal de Minas Gerais; 2014.
Maki T, Quagliato EMAB, Cacho EWA, Paz LPS, Nascimento
NH, Inoue MMEA, et al. Estudo de confiabilidade da aplicação
da escala de Fugl-Meyer no Brasil. Rev Bras Fisioter.
;10(2):177-83. doi: 10.1590/S1413-35552006000200007.
Michaelsen MS, Rocha AS, Knabben JR, Rodrigues PL,
Fernandes CGC. Tradução, adaptação e confiabilidade
interexaminadores do manual de administração da escala
de Fugl-Meyer. Rev Bras Fisioter. 2011;15(1):80-8. doi:
1590/S1413-35552011000100013.
Likhi M, Jidesh VV, Kanagaraj R, George JK. Does trunk,
arm, or leg control correlate best with overall function in
stroke subjects? Top Stroke Rehabil. 2013;20(1):62-7. doi:
1310/tsr2001-62.
Valdés CR, Bagur-Calafat C, Girabent-Farrés M, CaballeroGómez FM, du Port Pontcharra-Serra H, German-Romero
A, et al. Long-term follow-up of a randomized controlled
trial on additional core stability exercises training for
improving dynamic sitting balance and trunk control
in stroke patients. Clin Rehabil. 2017;31(1):1492-99. doi:
1177/0269215517701804.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Fisioterapia e Pesquisa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.