Síndrome de Burnout: realidade dos fisioterapeutas intensivistas?
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/17005225042018Palavras-chave:
Estresse Psicológico, Fisioterapeutas, Unidades de Terapia IntensivaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil e a prevalência da síndrome de Burnout em fisioterapeutas intensivistas das redes públicas da cidade do Recife, comparando-os entre unidades adultas, pediátricas e neonatais. Realizou-se um estudo descritivo de corte transversal em cinco hospitais públicos portadores de Unidade de Terapia Intensiva, por meio de um questionário sociodemográfico para fatores estressantes e do Maslach Burnout Inventory (MIB) para avaliar a prevalência da síndrome. Os resultados indicaram um percentual de 48,72% de Burnout para profissionais de UTI de cuidado adulto e 47,06% para unidades pediátricas e neonatais, considerando-se nível grave em apenas uma dimensão. Foram encontrados escores elevados nos indicadores de exaustão emocional, com 56,42% em UTI adulto e 64,71% em unidades pediátricas e neonatais. O indicador despersonalização apresentou 12,82% em UTI adulto e 29,41% nas demais. Já realização profissional obteve valores de 17,65% em UTI pediátricas e neonatais e de 33,33% em cuidado adulto. A prevalência da síndrome de Burnout se mostrou elevada entre os fisioterapeutas avaliados. Diante disso, observa-se a necessidade do desenvolvimento de medidas preventivas e modelos de intervenção para que tal efeito seja minimizado.
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