Força de preensão manual prediz moderadamente a recuperação sensório-motora avaliada pela escala Fugl-Meyer

Autores

  • Thayane Correa Pereira Brandão Universidade Nove de Julho (Uninove) – São Paulo (SP), Brasil
  • Felipe Pereira da Silva Universidade Nove de Julho (Uninove) – São Paulo (SP), Brasil
  • Soraia Micaela Silva Universidade Nove de Julho (Uninove) – São Paulo (SP), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/17010125042018

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Hemiplegia, Força Muscular, Dinamômetro de Força Muscular

Resumo

O acidente vascular encefálico pode deixar sequelas neurológicas, motoras e sensitivas. Para avaliar e acompanhar o prognóstico do paciente, são usados diversos instrumentos funcionais de medida, como a escala de Fugl-Meyer, que apesar de amplamente utilizada para estimar a recuperação sensório-motora, é uma avaliação longa e que exige treinamento. Diante disso, o objetivo deste estudo é analisar se a força de preensão manual, o timed up and go e a medida de independência funcional podem predizer os resultados da escala Fugl-Meyer, com o intuito de otimizar o tempo de avaliação da recuperação sensório-motora, tanto para o acompanhamento da resposta ao tratamento quanto para pesquisas científicas. Para tanto, avaliou-se a força de preensão manual de 35 hemiparéticos crônicos, e em seguida foram aplicadas à escala Fugl-Meyer, que avalia a recuperação motora, a medida de independência funcional nas atividades motoras e o timed up and go, indicativo de mobilidade funcional. Para análise estatística utilizou-se a regressão linear múltipla (r2). A força de preensão manual mostrou-se preditora da recuperação motora (r2=0,46; p=0,001), enquanto a mobilidade (r2=0,255; p=0,007) e a independência funcional (r2=0,054; p=0,2) não foram capazes de predizer os resultados da escala Fugl-Meyer. Após análise, pôde-se inferir que a força de preensão manual é preditora moderada da recuperação motora pós-acidente vascular encefálico, enquanto mobilidade e a independência funcional, não.

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Biografia do Autor

  • Thayane Correa Pereira Brandão, Universidade Nove de Julho (Uninove) – São Paulo (SP), Brasil

    Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Nove de Julho (Uninove)

  • Felipe Pereira da Silva, Universidade Nove de Julho (Uninove) – São Paulo (SP), Brasil

    Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Nove de Julho (Uninove)

  • Soraia Micaela Silva, Universidade Nove de Julho (Uninove) – São Paulo (SP), Brasil

    Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Universidade Nove de Julho (Uninove)

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Publicado

2018-11-12

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Força de preensão manual prediz moderadamente a recuperação sensório-motora avaliada pela escala Fugl-Meyer. (2018). Fisioterapia E Pesquisa, 25(4), 404-409. https://doi.org/10.1590/1809-2950/17010125042018