Relação entre a dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a postura estática e a flexibilidade
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/18001925042018Palavras-chave:
Dor Lombar, Postura, Dor Crônica, FisioterapiaResumo
Dentre as dores musculoesqueléticas crônicas, um dos sintomas mais comuns, com uma prevalência de 84% durante a vida, é a dor lombar. Apesar de sua elevada incidência, suas causas e fatores de risco são pouco conhecidos. O objetivo deste trabalho foi: (1) comparar a flexibilidade e as características da postura estática entre indivíduos com e sem dor lombar crônica não específica; e (2) verificar se existe relação entre a presença e intensidade da dor lombar crônica não específica com a incapacidade, a flexibilidade e as características da postura estática. Participaram do estudo 104 indivíduos adultos, com idade entre 18 e 60 anos. A amostra foi dividida em dois grupos: grupo com dor lombar crônica não específica (GCD; n=52) e grupo sem dor lombar (GSD; n=52). A coleta de dados consistiu em quatro etapas: (1) anamnese; (2) avaliação postural estática por fotogrametria, utilizando o protocolo do software Digital Imaged Postural Assessment (DIPA©); (3) testes especiais de flexibilidade corporal; e (4) aplicação do questionário Oswestry Disability Index (ODI). A intensidade da dor apresentou correlação significativa com o índice de incapacidade (r=0,42; p=0,00) e com o banco de Wells (r=–0,32; p=0,02). Não houve correlação entre a presença de dor e postura estática e flexibilidade, como também não houve diferença entre os grupos. Indivíduos com maior intensidade de dor lombar crônica não específica apresentaram maior incapacidade e menores resultados no teste do banco de Wells.
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