Força de preensão palmar e desempenho funcional em mulheres de meia-idade e idosas com artrite reumatoide
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/17021426042019Palavras-chave:
Artrite Reumatoide, Pessoa de Meia-Idade, Idoso, Força muscular, MarchaResumo
A força de preensão palmar em mulheres com artrite reumatoide pode estar comprometida devido à presença de deformidades e restrições funcionais impostas pela doença. Existem poucas informações na literatura sobre a diferença de força de preensão e funcionalidade em mulheres adultas e idosas com artrite reumatoide. O objetivo foi comparar a força de preensão palmar, capacidade funcional, e fadiga entre mulheres adultas (meia idade) e idosas com artrite reumatoide e verificar a associação destas variáveis nas duas faixas etárias. Participaram mulheres com artrite reumatoide, acima de 45 anos, com marcha independente, divididas em grupo de adultas (45 a 59 anos) e idosas (60 anos e mais). Foram mensuradas a força de preensão palmar (dinamômetro Jamar®), capacidade funcional (velocidade de marcha) e fadiga (Functional Assessment of Chronic Illness Therapy); feitas comparações entre grupos de idade pelo teste t-Student independente, e associação entre as variáveis, em cada grupo, pelo teste de correlação de Pearson. Foi verificado nível de significância de 5% e a força de preensão palmar foi maior no grupo de idosas (p=0,01). No grupo de adultas, houve associação entre capacidade funcional e fadiga (r=0,53; p=0,01) e no grupo de idosas, houve associação entre força de preensão palmar e velocidade de marcha (r=0,51; p=0,02). Os resultados demonstraram que as idosas estavam em melhores condições musculares. Parâmetros indicados, como marcadores de desempenho funcional e muscular em idosas demonstraram estar associados, confirmando o uso destes marcadores nesta condição específica.
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