Efeito do treinamento aeróbio em piscina e em esteira em hemiparéticos crônicos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/17027326042019Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral;, Marcha, Eletromiografia, Treinamento AeróbioResumo
Comparamos o efeito do treinamento de marcha em esteira versus piscina no equilíbrio e na marcha em 12 sobreviventes crônicos de AVC isquêmico separados aleatoriamente nos grupos piscina ou esteira. A escala de Berg (EEB) e timed up and go test (TUG) foram aplicados antes e após as intervenções. A EMG de superfície dos músculos do lado parético e não parético foi registrada na caminhada em esteira. Três janelas de 100 ms foram extraídas da EMG relacionada às fases da marcha: aceitação de peso; propulsão; e pré-contato do pé. Para cada fase, calculou-se o RMS do sinal EMG. Os participantes treinaram 9 semanas (3 vezes/semana, 40 minutos/sessão). O grupo piscina fez marcha na água com cinto de natação. O grupo esteira fez treinamento de marcha na na velocidade máxima confortável. A Manova comparou o efeito do treinamento, grupo, lado, músculos e fase da marcha na EMG. A Anova testou o efeito do treinamento, lado do grupo e fase da marcha nas variáveis BBS, TUG e EMG. Os grupos piscina e esteira aumentaram o equilíbrio e a agilidade. O maior EMG RMS ocorreu no lado parético, no grupo esteira e após o treinamento. Os músculos: tibial anterior, gastrocnêmio lateral, vasto lateral e bíceps femoral apresentaram o maior RMS para o lado não parético; enquanto para os músculos reto femoral e semitendíneo, o lado parético apresentou o maior RMS. Assim, os dois tipos de exercício levaram a adaptações funcionais semelhantes com diferentes ativações musculares durante a caminhada.
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