Alterações emocionais, hábitos parafuncionais e bruxismo em profissionais de saúde de ambiente hospitalar no período pós-pandemia de COVID-19: um estudo observacional descritivo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-2950/22018129042022ENPalavras-chave:
Bruxismo, COVID-19, Profissionais de SaúdeResumo
Durante a pandemia da COVID-19, os profissionais
de saúde de ambiente hospitalar (PSAH) estiveram
vulneráveis a fontes de ansiedade que podem conduzir ao
surgimento ou agravamento de condições como o bruxismo
e os hábitos parafuncionais. Foi objetivo deste estudo avaliar
a relação entre o bruxismo do sono (BS), da vigília (BV) e os
hábitos parafuncionais (HP) e o estresse, a ansiedade e a
depressão em PSAH no período pós-pandemia. Os dados
foram recolhidos através de questionário online dividido
em quatro secções: caracterização da amostra, escala
de ansiedade, depressão e estresse (EADS-21), lista de
avaliação de comportamentos orais (Laco) e questionário
de diagnóstico de BS da Academia Americana de Medicina
do Sono. Em seguida, procedeu-se à análise estatística
descritiva e inferencial. A amostra foi composta de 118
respostas, sendo a maioria do sexo feminino e enfermeiros.
Do total, 99,2% apresentou HP, 38,1% BS e 68,6% BV. Houve
associação significativa entre BV e estresse (p=0,029),
ansiedade (p=0,005) e depressão (p=0,004); entre BS
e ansiedade (p=0,013); e entre BS e BV e as alterações
emocionais na amostra em estudo.Durante a pandemia da COVID-19, os profissionais
de saúde de ambiente hospitalar (PSAH) estiveram
vulneráveis a fontes de ansiedade que podem conduzir ao
surgimento ou agravamento de condições como o bruxismo
e os hábitos parafuncionais. Foi objetivo deste estudo avaliar
a relação entre o bruxismo do sono (BS), da vigília (BV) e os
hábitos parafuncionais (HP) e o estresse, a ansiedade e a
depressão em PSAH no período pós-pandemia. Os dados
foram recolhidos através de questionário online dividido
em quatro secções: caracterização da amostra, escala
de ansiedade, depressão e estresse (EADS-21), lista de
avaliação de comportamentos orais (Laco) e questionário
de diagnóstico de BS da Academia Americana de Medicina
do Sono. Em seguida, procedeu-se à análise estatística
descritiva e inferencial. A amostra foi composta de 118
respostas, sendo a maioria do sexo feminino e enfermeiros.
Do total, 99,2% apresentou HP, 38,1% BS e 68,6% BV. Houve
associação significativa entre BV e estresse (p=0,029),
ansiedade (p=0,005) e depressão (p=0,004); entre BS
e ansiedade (p=0,013); e entre BS e BV e as alterações
emocionais na amostra em estudo.
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