Limitações funcionais de adultos com lesão traumática de plexo braquial no primeiro atendimento ambulatorial: um estudo transversal

Autores

  • Alessandra Carolina de Santana Chagas Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia. Pernambuco, Brasil.. https://orcid.org/0000-0002-1248-2452
  • Bruna Ferraz Gominho Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia. Pernambuco, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7797-9742
  • Elayne de Oliveira Silva Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia. Pernambuco, Brasil.. https://orcid.org/0000-0002-8008-937X
  • Fernando Henrique Morais de Souza Hospital da Restauração, Pernambuco, Brazil https://orcid.org/0000-0003-1508-7551
  • Juliana Fernandes Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia. Pernambuco, Brasil.
  • Daniella Araújo de Oliveira Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia. Pernambuco, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-6013-978X

DOI:

https://doi.org/10.1590/

Palavras-chave:

Neuropatias do Plexo Braquial, Epidemiologia, Acidentes de Trânsito, Qualidade de Vida

Resumo

Estudos que avaliem desfechos funcionais
da lesão traumática de plexo braquial (LTPB) são
necessários para um tratamento eficiente. Entretanto,
são escassos, assim como estudos epidemiológicos,
principalmente na região Nordeste do país. Assim, este
estudo transversal objetivou identificar as principais
limitações físicas e funcionais e os domínios da qualidade
de vida de pacientes maiores de 18 anos com diagnóstico
de LTPB, durante a primeira consulta em um ambulatório
especializado. Informações sociodemográficas e clínicas
foram registradas e os desfechos avaliados foram:
força muscular, amplitude de movimento (ADM) e dor;
funcionalidade e qualidade de vida avaliadas pelos
questionários Disabilities of the Arm, Shoulder and
Hand (DASH) e World Health Organization Quality of Life
(WHOQOL-bref), respectivamente. Houve predomínio
de homens (92%) com idade de 34±10,5 anos com
lesão total de plexo (56%) e etiologia por acidente de
moto (68%). A maioria da amostra era proveniente do
interior do estado de Pernambuco (52%), apresentava
dor neuropática (87%) e restrições de ADM. O escore
DASH variou de 30,8 a 93,3 pontos, e o domínio físico foi
o mais afetado no WHOQOL-bref. Este estudo aponta o
perfil jovem em idade produtiva de pacientes com LTPB e
o predomínio de déficits físicos e funcionais significativos
na primeira consulta especializada

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Dolan RT, Butler JS, Murphy SM, Hynes D, Cronin KJ. Healthrelated

quality of life and functional outcomes following nerve

transfers for traumatic upper brachial plexus injuries. J Hand

Surg Eur Vol. 2011;37(7):642-51. doi: 10.1177/1753193411432706

Moraes FB, Kwae MY, Silva RP, Porto CC, Magalhães DP,

Paulino MP. Aspectos clínicos de pacientes com lesão

traumática do plexo braquial após tratamento cirúrgico. Rev

Bras Ortop. 2015;50(5):556-61. doi: 10.1016/j.rbo.2015.04.006

Aras Y, Aydoseli A, Sabanci PA, Akçakaya MO, Alkir G, Imer

M. Functional outcomes after treatment of traumatic brachial

plexus injuries: clinical study. Ulus Travma Acil Cerrahi Derg.

;19(6):521-8. doi: 10.5505/tjtes.2013.48107

Kaiser R, Waldauf P, Ullas G, Krajcová A. Epidemiology, etiology,

and types of severe adult brachial plexus injuries requiring

surgical repair: systematic review and meta-analysis. Neurosurg

Rev. 2020;43(2):443-52. doi: 10.1007/s10143-018-1009-2.

Oliveira C, Malheiros J, Moreira L, Garcia LAO, Lima TOL,

Matos SS, et al. Epidemiologic profile of brachial plexus traumatic

lesions in adults at an outpatient clinic in Minas Gerais. Arq

Bras Neurocir. 2016;35(3):193-6. doi: 10.1055/s-0036-1581082.

Cho ÁB, Guerreiro AC, Ferreira CHV, Kiyohara LY,

Sorrenti L. Epidemiological study of traumatic brachial

plexus injuries. Acta Ortop Bras. 2020;28(1):16-8.

doi: 10.1590/1413-785220202801224507

Sakellariou VI, Badilas NK, Mazis GA, Stavropoulos NA,

Kotoulas HK, Kyriakopoulos S, et al. Brachial Plexus Injuries

in Adults: Evaluation and Diagnostic Approach. ISRN Orthop.

;2014:726103. doi: 10.1155/2014/726103.

Limthongthang R, Bachoura A, Songcharoen P, Osterman

AL. Adult brachial plexus injury. Evaluation and management.

Orthop Clin North Am. 2013;44(4):591-603. doi: 10.1016/j.

ocl.2013.06.011.

Hong TS, Tian A, Sachar R, Ray WZ, Brogan DM, Dy CJ.

Indirect Cost of Traumatic Brachial Plexus Injuries in the United

States. J Bone Joint Surg Am. 2019;101(16):e80. doi: 10.2106/

JBJS.18.00658.

Stonner MM, Mackinnon SE, Kaskutas V. Predictors of functional

outcome after peripheral nerve injury and compression. J Hand

Ther. 2021;34(3):369-75. doi: 10.1016/j.jht.2020.03.008.

Dy CJ, Garg R, Lee SK, Tow P, Mancuso CA, Wolfe SW. A systematic

review of outcomes reporting for brachial plexus reconstruction.

J Hand Surg. 2015;40(2):308-13. doi: 10.1016/j.jhsa.2014.10.033.

Rasulić L, Savić A, Živković B, Vitošević F, Mićović M, Baščarević V,

et al. Outcome after brachial plexus injury surgery and impact

on quality of life. Acta Neurochir (Wien). 2017;159(7):1257-64.

doi: 10.1007/s00701-017-3205-1.

Flores LP. Estudo epidemiológico das lesões traumáticas de plexo

braquial em adultos. Arq Neuro-Psiquiatr. 2006;64(1):88-94.

doi: 10.1590/S0004-282X2006000100018.

Faglioni Junior W, Siqueira MG, Martins RS, Heise CO, Foroni L.

The epidemiology of adult traumatic brachial plexus lesions in

a large metropolis. Acta Neurochir (Wien). 2014;156(5):1025-8.

doi: 10.1007/s00701-013-1948-x.

Orfale AG, Araújo PMP, Ferraz MB, Natour J. Translation into

brazilian portuguese, cultural adaptation and evaluation of

the reliability of the Disabilities of the Arm, Shoulder and

Hand questionnaire. Braz J Med Biol Res. 2005;38(2):293-302.

doi: 10.1590/S0100-879X2005000200018.

Fleck MPA, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G,

Santos L, et al. Aplicação da versão em português do

instrumento abreviado de avaliação da quali- dade de vida

“WHOQOL-Bref.”. Rev Saude Publica. 2000;34(2):178-83.

doi: 10.1590/S0034-89102000000200012.

Breivik H, Borchgrevink PC, Allen SM, Rosseland LA,

Romundstad L, Breivik Hals EK, et al. Assessment of pain. Br

J Anaesth. 2008;101(1):17-24. doi: 10.1093/bja/aen103.

Santos JG, Brito JO, Andrade DC, Kaziyama VM, Ferreira

KA, Souza I, et al. Translation to portuguese and validation

of the Douleur Neuropathique 4 Questionnaire. J Pain

;11(5):484-90. doi: 10.1016/j.jpain.2009.09.014.

Marques AP. Manual de Goniometria. 2nd ed. Barueri, SP:

Manole; 2003.

Katirji MB. Aids to the examination of the peripheral nervous

system. Neurol. 1988;28(10):1663. doi: 10.1212/WNL.38.10.1663-a.

Mello Junior JS, Souza TCR, Andrade FG, Castaneda L,

Baptista AF, Nunes K, et al. Perfil epidemiológico de pacientes

com lesão traumática do plexo braquial avaliados em um

Hospital Universitário no Rio de Janeiro, Brasil, 2011. Rev Bras

Neurol. 2012;48(3):5-8.

Santos WJ, Côelho VMS, Santos GB, Ceballos AGC.

Caracterização dos acidentes de trânsito envolvendo

trabalhadores motociclistas em Pernambuco – 2016. J Health

Biol Sci. 2018;6(4):431-6. doi: 10.12662/2317-3076jhbs.v6i4.2113.

p431-436.2018

Seguradora Líder. Relatório Motocicletas e Ciclomotores – 10

Anos [Internet]. 2019 [cited 2024 oct 7]. Disponível em: https://

www.seguradoralider.com.br/Documents/boletim-estatistico/

Relatorio-Estatistico-Motocicletas.pdf.

Santana AC, Wanderley D, Oliveira Ferro JK, Moraes AA,

Souza FHM, Tenório AS, et al. Physical therapeutic treatment

for traumatic brachial plexus injury in adults: A scoping review.

PM R. 2022;14(1):120-50. doi: 10.1002/pmrj.12566.

Smania N, Berto G, La Marchina E, Melotti C, Midiri A, Zenorini A,

et al. Rehabilitation of brachial plexus injuries in adults and

children. Eur J Phys Rehabil Med. 2012;48(3):483-506.

Kinlaw D. Pre-/postoperative therapy for adult plexus injury.

Hand Clin. 2005;21(1):103-8. doi: 10.1016/j.hcl.2004.10.003.

Novak CB, Anastakis DJ, Beaton DE, Mackinnon SE, Katz J.

Biomedical and Psychosocial Factors Associated with

Disability After Peripheral Nerve Injury. J Bone Joint Surg

Am. 2011;93(10):929-36. doi: 10.2106/JBJS.J.00110.

Ciaramitaro P, Mondelli M, Logullo F, Grimaldi S, Battiston B,

Sard A, et al. Traumatic peripheral nerve injuries:

epidemiological findings, neuropathic pain and quality of

life in 158 patients. J Peripher Nerv Syst. 2010;15:120-7.

doi: 10.1111/j.1529-8027.2010.00260.x.

Shen J, Wang ZW. The level and influencing factors of quality

of life in patients with brachial plexus injury. Int J Nurs Sci.

;1(2):171-5. doi: 10.1016/j.ijnss.2014.05.012.

Gray B. Quality of life following traumatic brachial plexus injury:

A questionnaire study. Int J Orthop Trauma Nurs. 2016;22:29-35.

doi: 10.1016/j.ijotn.2015.11.001.

Publicado

2025-08-21

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Limitações funcionais de adultos com lesão traumática de plexo braquial no primeiro atendimento ambulatorial: um estudo transversal. (2025). Fisioterapia E Pesquisa, 32(cont), e23008724pt. https://doi.org/10.1590/