Medidas clínicas estáticas do retropé e joelho não estão associadas à síndrome da dor patelofemoral
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000100009Palavras-chave:
síndrome da dor patelofemoral, extremidade inferior, posturaResumo
O objetivo deste estudo foi investigar se existe associação entre a síndrome da dor patelofemoral e as medidas clínicas estáticas: os ângulos do retropé e Q. Foi realizado um estudo observacional, transversal, caso-controle, no qual foram avaliados 77 adultos (ambos os sexos), 30 participantes com síndrome da dor patelofemoral e 47 controles. Foram medidos os ângulos do retropé e Q, por meio da fotogrametria. Testes t para amostras independentes foram usados para comparações dos resultados das variáveis contínuas entre os grupos. Os resultados das variáveis contínuas foram transformados em classificações clínicas categóricas, para verificar a associação estatística com a disfunção, e o teste do χ2 para respostas múltiplas também foi utilizado. Não houve diferença entre os grupos para o ângulo do retropé [média da diferença: 0,2º (IC95% -1,4-1,8)] e ângulo Q [média da diferença: -0,3º (IC95%-3,0-2,4). Não houve associação entre o ângulo do retropé [Odds Ratio: 1,29 (IC95% 0,51-3,25)], assim como entre o ângulo Q [Odds Ratio: 0.77 (IC95% 0,31-1,93)] e a ocorrência da síndrome da dor patelofemoral. Apesar de serem teoricamente justificadas e amplamente utilizadas na prática clínica fisioterapêutica, não pode-se afirmar que as medidas dos ângulos do retropé e Q, quando mensuradas em posição ortostática, estão associadas com a ocorrência da síndrome da dor patelofemoral. Essas medidas podem ter aplicabilidade limitada na triagem desta disfunção.Downloads
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Publicado
2012-03-01
Edição
Seção
Pesquisas Originais
Como Citar
Medidas clínicas estáticas do retropé e joelho não estão associadas à síndrome da dor patelofemoral. (2012). Fisioterapia E Pesquisa, 19(1), 45-51. https://doi.org/10.1590/S1809-29502012000100009