Avaliação clínica, radiológica e estudo isocinético da força muscular em pacientes idosos portadores de osteoartríte (OA) do joelho
DOI:
https://doi.org/10.1590/fpusp.v2i2.75290Palavras-chave:
Osteoartríte, reabilitação, radiografia, Idoso, Contração muscular, Articulação do joelhoResumo
Este estudo foi conduzido primariamente para avaliar diferenças de torque máximo e trabalho realizado pelos músculos flexores e extensores de joelhos normais e osteoartríticos. Além disso, fatores que poderiam atenuar a força muscular como idade, alterações clinicas e radiológicas foram avaliados. Um grupo de onze pacientes portadores de Osteoartríte (OA) foram avaliados. Doze assintomáticos indivíduos da mesma faixa etária foram utilizados como grupo controle. O índice OAWOMAC foi utilizado para avaliar o status clínico da articulação do joelho. Os parâmetros de força muscular foram obtidos através do sistema de Reabilitação isocinético-LIDO. A velocidade de contração concêntríca isocinética foi selecionada para 607s. Teste-t de "Student" para grupos independentes foi utilizado para examinar as diferenças entre os grupos. Coeficientes de correlação de "Pearson" foram calculados para investigar associação entre as variáveis. O grupo com OA apresentou uma redução significativa tanto do torque muscular quanto do trabalho realizado pelos músculos flexores e extensores do joelho. A redução do torque extensor e do trabalho extensor foi maior que a apresentada pelos músculos flexores. A dor e a rigidez articular apresentaram-se como principais determinantes das diferenças de torque e trabalho isocinéticos em pacientes com OA. Não houve interferência de fatores como idade e alterações radiológicas no declínio das medidas de força muscular.