Efeitos fisiológicos de sessão de hidroterapia em crianças portadoras de distrofia muscular de Duchenne

Autores

  • Fátima Aparecida Caromano
  • Lilia Satiko Kuga
  • Jamile Passarella
  • Cristina dos Santos Cardoso Sá

DOI:

https://doi.org/10.1590/fpusp.v5i1.76912

Palavras-chave:

Hidroterapia, Distrofia muscular

Resumo

A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é um distúrbio genético, de caráter recessivo, com alta taxa de mutação de um gene localizado no braço curto do cromossomo X. Caracteriza-se por um distúrbio progressivo e irreversível, principalmente da musculatura esquelética. Acredita-se que atividades físicas que requerem força muscular máxima contra a ação da gravidade, de forma repetitiva, assim como a inatividade podem prejudicar crianças portadoras de DMD. Uma opção razoável seria a realização de atividade física moderada em meio aquático. A água aquecida promove facilitação dos movimentos pelo efeito do empuxo e alívio de dores pelo calor, além de fornecer um ambiente favorável para atividades infantis. Neste trabalho, estudamos algumas respostas fisiológicas decorrentes da imersão e realização de sessão de hidroterapia em 20 crianças portadoras de DMD. Foi possível observar alterações significativas em relação às pressões inspiratória e expiratória máximas, e discretas alterações nos valores de freqüência cardíaca, temperatura oral e níveis de saturação de oxigênio, como esperado. Mostramos assim que a hidroterapia associada à atividade física de baixa a moderada intensidade não é uma sobrecarga física para crianças portadoras de DMD.

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Biografia do Autor

  • Fátima Aparecida Caromano

    Professora Assistente do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, FMUSP.

  • Lilia Satiko Kuga

    Fisioterapeuta, ex-aluna do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, FMUSP.

  • Jamile Passarella

    Professora Colaboradora do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, FMUSP.

  • Cristina dos Santos Cardoso Sá

    Professora Colaboradora do Curso de Fisoterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, FMUSP. Mestranda em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia da USP.

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Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Efeitos fisiológicos de sessão de hidroterapia em crianças portadoras de distrofia muscular de Duchenne. (1998). Fisioterapia E Pesquisa, 5(1), 49-55. https://doi.org/10.1590/fpusp.v5i1.76912