Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos de quedas em idosos com diferentes estados funcionais
DOI:
https://doi.org/10.1590/fpusp.v11i1.77118Palavras-chave:
debilidade muscular, idoso, acidentes por quedas, equilíbrio, marcha, fatores de riscos.Resumo
As quedas em idosos são eventos multifatoriais de relevante importância para os gerontólogos, já que são causadoras de grande morbidade e mortalidade nessa faixa etária. O objetivo desta dissertação foi traçar o perfil sócio-funcional e clínico de idosos ambulatoriais em dois diferentes níveis de desempenho e assim compará-los, identificando os fatores avaliados que se correlacionassem com o risco e o relato de queda. Quarenta e nove idosos (média de idade de 71.24 anos, DP 5.47) foram avaliados (pelo teste POMA) num ambulatório de triagem do Serviço de Geriatria de um hospital terciário, em relação ao seu equilíbrio e marcha, força muscular (30 's chair stand), velocidade da marcha (Timed Up and Go), incidência de quedas e outros riscos clínicos. Os idosos foram divididos em dois grupos de risco para quedas através do POMA: médio e baixo risco. O resultado obtido foi: o grupo de médio risco relatou mais quedas (14 idosos) do que o de baixo risco (3), comprovado estatisticamente (qui-quadrado 0,0052). Dentre os fatores de risco avaliados, a presença de depressão ou antecedentes psiquiátricos foi mais freqüente no médio risco (qui-quadrado 0,0016), porém, não apresentou diferença quando a variável era o relato de quedas. A fraqueza muscular apresentou correlação estatística tanto em relação ao risco (qui-quadrado 0,0284) quanto à queda (qui-quadrado 0,0013). Estes dados sugerem que o POMA realmente avalia o risco de quedas e que o tratamento de fatores de risco, como depressão ou antecedentes e a fraqueza muscular, podem contribuir na prevenção da ocorrência de quedas em idosos de médio risco.Downloads
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Publicado
2004-06-30
Edição
Seção
Teses / Dissertações
Como Citar
Avaliação e comparação dos fatores intrínsecos dos riscos de quedas em idosos com diferentes estados funcionais. (2004). Fisioterapia E Pesquisa, 11(1), 66-67. https://doi.org/10.1590/fpusp.v11i1.77118