Paisagens de névoa e neblina: a imagem literária de paisagens do medo

Autores

  • Solange Lima Guimarães Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2018.142142

Palavras-chave:

Paisagem, Ciganos, Campo de Concentração

Resumo

Neste artigo buscamos o sentido da concretude e do simbólico concernentes às paisagens experienciadas pelos ciganos nos campos de concentração e extermínio, durante o período da II Guerra, revelando a percepção de uma topofobia. A experiência ambiental dos ciganos sempre foi constituída por sobressaltos em todos os caminhos (objetivos e subjetivos): a paisagem do medo é novamente instalada diante das incertezas, morte e perplexidades destas populações.

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Biografia do Autor

  • Solange Lima Guimarães, Universidade Estadual Paulista
    Docente aposentada do Depto. de Geografia, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, onde exerceu a docência de 1985 até 2016. Atuou ainda no Programa de Pós-graduação em Geografia do IGCE-UNESP, orientando mestrados e doutorados. 

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Publicado

2018-01-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Paisagens de névoa e neblina: a imagem literária de paisagens do medo. (2018). Revista Geografia Literatura E Arte, 1(1), 71-93. https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2018.142142