Entre mar, montanha e iris do mundo todo: uma aproximação do Museu Penitenciário de Ushuaia
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-3123.gis.2020.165724Palavras-chave:
Prisões, Memória, Museu, Cultura, ArteResumo
“Los invitamos a caminar por los pasillos estrechos, asomarse a las celdas para imaginar cómo habría sido la vida en la cárcel”. Esse é o convite do Museo do Presidio de Ushuaia (Argentina) em sua página eletrônica. Ativado em 1902 a partir da transferência da prisão militar de San Juan do Salvamento, o presídio de Ushuaia teve um longo processo e hoje circunscreve um campo, além de histórico, cultural e turístico, ao significar-se como Museo. Tema de documentários e livros no território argentino, suas dimensões nos fazem questionar sobre turismo e este espaço. De antigo presídio experimental para museológico e turístico, dinamiza Memória. Quais são os arranjos dessa experimentação? Esse trabalho se debruça nas construções entrelaçadas e dinâmicas de, entre um conjunto, duas dimensões primordiais: desativação de prisão e ativação de Museo.
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