Considerações sobre o puro conhecimento em Arthur Schopnhauer

Autores

  • Sara Pereira Dias Universidade Estadual de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2011.106198

Palavras-chave:

Metafísica – Intuição – Ideia platônica – Contemplação – Conhecimento.

Resumo

Segundo Schopenhauer, a tentativa de Kant em fazer da metafísica uma ciência não só limitou o conhecimento do indivíduo como também instaurou um negativismo em torno da metafísica. Assim, a solução para salvaguardar a metafísica e o sujeito cognoscente estaria no conhecimento da Coisa-Em-Si. Este conhecimento se mostra possível no pensamento schopenhaueriano por meio da contemplação desinteressada de objetos, pois tal contemplação levaria o sujeito a contemplar não o objeto, mas a Ideia platônica, que é a Coisa-Em- Si na forma mais geral da representação. Esta contemplação é fundamentada na intuição e é concebida pelo filósofo como o conhecimento mais puro e perfeito da essência do mundo.

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Biografia do Autor

  • Sara Pereira Dias, Universidade Estadual de Montes Claros

    Graduanda em Filosofia pela UNIMONTES.

Referências

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SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Tradução, apresentação, notas e índices de Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005.

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Publicado

2011-11-23

Edição

Seção

Academia

Como Citar

Considerações sobre o puro conhecimento em Arthur Schopnhauer. (2011). Humanidades Em diálogo, 4(1), 193-199. https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2011.106198