“Mais do que nunca é preciso cantar”: o papel dos musicais do Grupo Opinião na construção da resistência democrática (1964-1966)

Autores

  • Mariana Rodrigues Rosell Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2014.106269

Palavras-chave:

Grupo Opinião – Teatro Brasileiro – Regime Militar – Resistência Cultural

Resumo

Este artigo pretende refletir sobre a importância que os espetáculos musicais do Grupo Opinião tiveram no processo de construção da resistência democrática ao regime militar brasileiro, vigente após o golpe civil-militar de 1964. A política aliancista de resistência esteve na base do projeto estético e ideológico de um dos principais nomes da resistência cultural ao regime militar brasileiro, o Grupo Opinião, e se manifestou já em seus primeiros espetáculos: Opinião (1964) e Liberdade, liberdade (1965). Ambos formularam uma espécie de modelo para a resistência pautada pelo frentismo cultural e são bons exemplos das características que nortearam a atuação de grandes nomes da dramaturgia brasileira, como Oduvaldo Vianna Filho e Paulo Pontes, que estiveram no Opinião desde sua fundação até o primeiro racha interno do grupo, em 1967.

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Biografia do Autor

  • Mariana Rodrigues Rosell, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Graduanda em História pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

08-11-2014

Edição

Seção

Academia

Como Citar

Rosell, M. R. (2014). “Mais do que nunca é preciso cantar”: o papel dos musicais do Grupo Opinião na construção da resistência democrática (1964-1966). Humanidades Em diálogo, 6, 191-207. https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2014.106269