A forma e a forja da beleza: medidas desinteressadas entre Marx e Kant
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-7547.hd.2019.154284Palavras-chave:
Estética, Liberdade, Conformidade a finsResumo
As noções de liberdade e desinteresse se entrelaçam na recepção estética kantiana do belo e na produção do homem concebida pelo jovem Marx – esta é a premissa deste trabalho, que tem em vista considerar as proximidades estéticas postuladas na Crítica da faculdade de julgar e nos Manuscritos econômico-filosóficos, a partir das seguintes impressões: as condições similares de necessidade do universal subjetivo e da produção e recepção em conformidade com fins formais que desconsideram necessidades físicas e morais. As dificuldades iniciais são: se, em Marx, a produção é desinteressada, mas a recepção visa algum fim, e o que se define por finalidade em cada um dos autores; e se há a noção de objeto belo em Marx, determinada pela produção segundo leis efetivamente constituídas por uma condição natural do belo ou se pela recepção do sujeito enquanto identificando sua própria expressão no objeto, e como isso se relaciona com o juízo de gosto kantiano. Assim, talvez seja mais preciso dizer que se aposta em uma proposta antes de delineamentos do que de proximidades.
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Referências
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