Funcionalidade e qualidade de vida de crianças com deficiência

Autores

  • Patrícia Domingos dos Santos Post-graduate Program in Human Movement Sciences, Center for Sport and Health Sciences – CEFID - State University of Santa Catarina (UDESC) – Florianópolis (SC)
  • Franciele Cascaes da Silva Post-graduate Program in Human Movement Sciences, Center for Sport and Health Sciences – CEFID - State University of Santa Catarina (UDESC) – Florianópolis (SC)
  • Bianca Andrade de Sousa Post-graduate Program in Human Movement Sciences, Center for Sport and Health Sciences – CEFID - State University of Santa Catarina (UDESC) – Florianópolis (SC)
  • Greicy Kelly Wosniak Pires Post-graduate Program in Human Movement Sciences, Center for Sport and Health Sciences – CEFID - State University of Santa Catarina (UDESC) – Florianópolis (SC)
  • Rodrigo da Rosa Iop Post-graduate Program in Human Movement Sciences, Center for Sport and Health Sciences – CEFID - State University of Santa Catarina (UDESC) – Florianópolis (SC)
  • Elizandra Gonçalves Ferreira Post-graduate Program in Human Movement Sciences, Center for Sport and Health Sciences – CEFID - State University of Santa Catarina (UDESC) – Florianópolis (SC)
  • Rudney da Silva Post-graduate Program in Human Movement Sciences, Center for Sport and Health Sciences – CEFID - State University of Santa Catarina (UDESC) – Florianópolis (SC)

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.123455

Palavras-chave:

motor disorders, quality of life, children with disabilities, child education.

Resumo

Introdução: Professores da educação infantil são capazes de fornecer informações realistas acerca da funcionalidade e da qualidade de vida de crianças com deficiências incluídas nas classes regulares.

Objetivo: Analisar a funcionalidade e a qualidade de vida de crianças com deficiência inseridas na educação infantil da rede pública de ensino de Capital do Sul do Brasil.

Método: Foram selecionados professores de educação especial. professores de sala. professores de educação física. professores auxiliares de educação especial e auxiliares de sala de crianças com deficiência. entre dois e cinco anos de idade. que apresentam comprometimentos motores e estão inseridas na educação infantil da rede municipal de Florianópolis. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade e o Questionário Pediátrico sobre Qualidade de Vida versão 4.0. além de uma ficha de identificação.

Resultados: Houve semelhanças entre os relatos dos professores sobre funcionalidade e qualidade de vida das crianças.

Conclusão: Há diferentes formações acadêmicas. categorias profissionais e carga horária de trabalho. porém os relatos destes professores apresentaram certa homogeneidade. indicando que estão  tentos às tarefas educativas e de cuidados destas crianças. promovendo o processo de inclusão. o desenvolvimento infantil e o bem estar geral da criança.

 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ministério do planejamento, orçamento e gestão. Censo demográfico 2010: características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. [cited 2016 Sep 14] Available from: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.pdf.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Censo escolar da educação básica 2012: resumo técnico. Brasília: Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira, 2013. [cited 2016 Sep 14] Available from: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_censo_educacao_basica_2012.pdf

Biaggio R. A inclusão de crianças com deficiência cresce e muda a prática das creches e pré escolas. Rev Criança. 2007;44:19-26.

Camargos ACR, Lacerda TTB, Barros TV, Silva GC, Parreiras JT, Vidal THJ. Relação entre independência funcional e qualidade de vida na paralisia cerebral. Fisioter Mov. 2012;25(1):83-92. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-51502012000100009

Gordon A, Connelly A, Neville B, Vargha-Khadem F, Jessop N, Murphy T et al. Modified constraint-induced movement therapy after childhood stroke. Dev Med Child Neurol. 2007;49(1):23-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1469-8749.2007.0072a.x

Maranhão DG. Saúde e bem estar das crianças: uma meta para educadores infantis em parceria com familiares e profissionais da saúde. Anais do I Seminário Nacional: currículo em movimento: perspectivas atuais. Belo Horizonte, 2010.

Vasconcelos RLM, Moura TL, Campos TF, Lindquist ARR, Guerra RO. Avaliação do desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral de acordo com níveis de comprometimento motor. Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):390-7. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-35552009005000051

Klatchoian DA, Len CA, Terreri MTRA, Silva M, Itamoto C, Ciconelli RM, et al. Qualidade de vida de crianças e adolescentes de São Paulo: confiabilidade e validade da versão brasileira do questionário genérico Pediatric Quality of Life InventoryTM versão 4.0. J Pediatr. 2008; 84(4):308-15. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0021-75572008000400005

Santos S, Dantas L. Oliveira JA. Desenvolvimento motor de crianças, de idosos e de pessoas com transtornos da coordenação. Rev Paul Educ Fís. 2004;18(n.esp):33-44.

Mancini MC, Teixeira S, Araújo LG, Paixão ML, Magalhães LC, Coelho ZAC, et al. Estudo do desenvolvimento da função motora aos 8 e 12 meses de idade em crianças pré-termo e a termo. Arq Neuropsiquiatr. 2002;60(4):974-80. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X2002000600017

Mancini MC, Alves ACM, Schaper C, Figueiredo EM, Sampaio RF, Coelho ZAC et al. Gravidade da paralisia cerebral e desempenho funcional. Rev Bras Fisioter. 2004; 8(3):253-60.

Vilibor RHH, Vaz RH. Correlação entre a função motora e cognitiva de pacientes com paralisia cerebral. Rev Neurocienc. 2010;18(3):380-5.

Rizzo AMPP. Psicologia em Paralisia Cerebral: experiência no Setor de psicologia infantil da AACD. 2ed. São Paulo: Memnon, 2001; p.297-317.

Veiga MM. A inclusão de crianças deficientes na educação infantil. Rev Paidéia. 2008;5(4):169-95.

Figueiredo RV. A educação infantil e a inclusão escolar: heterogeneidade, cultura e educação. Rev Bras Educ. 2009;15(1):121-40.

Aquino LL. Educação Infantil em tempo integral: infância, direitos e políticas de educação Infantil. In: Araújo VC. Educação Infantil em jornada de tempo integral: dilemas e perspectivas. Ministério da Educação. Vitória: EDUFES, 2015; p.165.

Naujorks MI, Barasuol EB. Burnout docente no trabalho com a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Rev Educ Espec. 2004;(24): 97-104. DOI: http://dx.doi.org/10.5902/1984686X

Melo FRLV, Ferreira CCA. O cuidar do aluno com deficiência física na educação infantil sob a ótica dos professores. Rev Bras Educ Espec. 2009;15(1):121-40. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65382009000100009

Teles FM, Resegue R, Puccini RF. Habilidades funcionais de crianças com deficiências em inclusão escolar: barreiras para uma inclusão efetiva. Ciênc Saúde Coletiva. 2013;18(10):3023-31. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013001000027

Valentini NC. Percepção de competência e desenvolvimento motor de meninos e meninas: um estudo transversal. Rev Mov. 2002;8(2):51-62. DOI: http://dx.doi.org/10.22456/1982-8918.2642

Butler C. Outcomes that matter. Dev Med Child Neurol. 1995;37(9):753-4. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1469-8749.1995.tb12058.x

Soares AHR, Martins AJ, Lopes MCB, Britto JAA, Oliveira CQ, Moreira MCN. Qualidade de vida de crianças e adolescentes: uma revisão bibliográfica. Ciênc Saúde Coletiva. 2011;16(7):3197-3206. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000800019

Malta J, Endriss D, Rached S, Moura T, Ventura L. Desempenho funcional de crianças com deficiência visual, atendidas no Departamento de Estimulação Visual da Fundação Altino Ventura. Arq Bras Oftalmol. 2006;69(4):571-4. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492006000400021

Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004. [cited 2016 Sep 14] Available from: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm

Teles FM, Resegue R, Puccini RF. Necessidades de assistência à criança com deficiência: uso do Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade. Rev Paul Pediatr. 2016;34(4):447-53. DOI: https://dx.doi.org/10.1016/j.rpped.2016.02.007

Mourão LMC, Araújo A. Capacidade do autocuidado de crianças com paralisia cerebral atendidas em um centro de referência. Rev Enferm Cent O Min. 2011;1(3):368-76. DOI: http://dx.doi.org/10.19175/recom.v0i0.110

Antonio MARGM, Mendes RT. Estado Nutricional e qualidade de vida na criança e no adolescente. In: Boccaletto EMA, Mendes RT, Vilarta R. Estratégias de promoção da saúde do escolar: atividade física e alimentação saudável. Campinas: IPES, 2010; p.15.

Schalock R, Siperstein G. Quality of Life I: conceptualisation and Measurement. USA: American Association on Mental Retardation, 1996.

Achenbach TM, Mcconaughy SH, Howell CT. Child/adolescent behavioral and emotional problems: Implications of cross-informant correlations for situational specificity. Psychol Bull. 1987;101(2):213-32.

Oliveira AKC, Matsukura TS, Mancini MC. Repertório funcional de crianças com paralisia cerebral nos contextos domiciliar e clínico: relato de cuidadores e profissionais. Rev Ter Ocup Univ. 2015;26(3):390-8. DOI http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v26i3p390-398

Carlon S, Shields N, Yong K, Gilmore R, Sakzewski L, Boyd R. A systematic review of the psychometric properties of Quality of Life measures for school aged children with cerebral palsy. BMC Pediatr. 2010;10:81. DOI: http://dx.doi.org/10.1186/1471-2431-10-81

Viehweger E, Robitail S, Rohon MA, Jacquemier M, Jouve JL, Bollini G, et al. Measuring quality of life in cerebral palsy children. Ann Readapt Med Phys. 2008;51(2):129-37. DOI: https://dx.doi.org/10.1016/j.annrmp.2007.12.007

Blanche EL. Fazer junto com: não fazer para: a recreação e as crianças portadoras de paralisia cerebral. In: Parham LO, Fazia LS. A recreação na Terapia Ocupacional pediátrica. São Paulo: Santos, 2000; p.202-18.

Ferreira DM, Salles BF, Marques DVM, Furieri M, Bonomo LMM, Salles FLP, et al. Funcionalidade de crianças com e sem Síndrome de Down. Rev Neurocienc. 2009; 17(3):231-8.

Conti J. A interferência dos aspectos perceptocognitivos nas atividades de vida diária e nas atividades instrumentais de vida diária em clientes com sequelas por lesão neurológica. Acta Fisiatr. 2006;13(2):83-6.

Wilson M, Knoblich G. The case for motor involvement in perceiving conspecifics. Psychol Bul. 2005;131(3):460-73. DOI: https://dx.doi.org/10.1037/0033-2909.131.3.460

Baleotti LR, Zafani MD, Faria MGA, Magalhães LC. Percepção de professores sobre a avaliação de habilidades motoras e de processo: versão escolar aplicada aos alunos com deficiência física. Rev Ter Ocup Univ. 2011;22(1):1-9. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v22i1p1-9

Publicado

2018-06-26

Edição

Seção

Artigos Originais