O papel das representações sociais e da educação para o desenvolvimento da identidade de gênero
DOI:
https://doi.org/10.7322/jhgd.19806Palavras-chave:
Gêneros, Subjetividade, Identidade, Representação Social, Educação, PrevençãoResumo
O artigo busca compreender de que forma se relacionam as identidades e as representações de gênero e como esta última, muitas vezes não reflete a verdadeira identidade individual do sujeito; embora seja uma construção socialmente reconhecida e aceita pela maioria dos indivíduos. Uma das implicações para essa situação refere-se à visão desigual baseada em diferentes níveis de socialização que atribuem a homens e mulheres padrões de condutas rígidos e que podem se cristalizar em condutas anti-sociais, geradoras de violências física e simbólica. O objetivo é criar um campo de discussão e atuação, tanto nas escolas, como na sociedade, levando até ambas a premissa da incorporação da perspectiva de gênero, assumindo-o como mais uma categoria não só de análise, mas também de distintas versões teóricas defendendo o direito à diversidade. A discussão amplia reconhecimento e a prevenção de atitudes e comportamentos que comprometem não somente o desenvolvimento emocional e psíquico do sujeito, assim como o de toda a coletividade.Referências
Izquierdo MJ. El malestar en la desigualdad. Madrid: Cátedra; 1998.
Gouges O. Declaração dos direitos das mulheres e da cidadã [texto na Internet]. 1791[acesso em 15 set 2006]. Disponível em: http://www.pgr.mpf.gov.br/pgr/pfdc/legislacao_biblioteca/pdf.
Woolstonecraft MA. Vindication of the rights of men [texto na Internet]. 1790 [acesso em 26 out 2006]. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/0532_Bk.pdf.
Pinto CRJ. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo; 2003.
Friedan B. A mística feminina. Petrópolis: Vozes; 1971.
Beauvoir S. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1982.
Haicault M. Femmes et hommes entre espaces publics et espaces privés. In: Mattoso K, Santos I, Rolland D. Les femmes dans la ville: un dialogue franco-brésilien. Paris: Université de Paris-Sorbonne; 1997. p. 29-48.
Schienbinger L. O feminismo mudou a ciência?Bauru: Edusc; 2001.
Romanelli G. Famílias de camadas médias: trajetória da modernidade [tese]. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo; 1986.
Oliveira EM. A mulher, a sexualidade e o trabalho. São Paulo: Hucitec/CUT; 1999.
Adorno T. Mínima moralia: reflexões a partir da vida danificada. 2a ed. São Paulo: Ática; 1993.
Badinter E. XY sobre a identidade masculina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 1993.
Cross S, Bagilhole B. Girls’ jobs for the boys?: men, masculinity and non-traditional occupations. Gend Work Organ. 2002;9(2):204-26.
Faria N, Nobre OM. Gênero e desigualdade. São Paulo: Sempre viva Organização Feminista; 1997.
Louro GL. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 4a ed. Petrópolis: Vozes; 1997.
Antunes MAM, Strazzieri C, Soares LFM, Moreira MM, Lopes MMA, Baptista MTDS. Jeca Tatu e a identidade do povo brasileiro: contribuição aos estudos sobre as relações entre psicologia e história. In: Jacó-Vilela AM, Cerezzo AC, Rodrigues HBC, organizadores. Clio-psyché ontem: fazeres e dizeres psi na história do Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará/FAPERJ; 2001. p. 57-82.
Dorsch F, Hacker H, Stapf KH, editors. Dicionário de psicologia Dorsch. Petrópolis: Vozes; 2001.
Osterne MSF. Família, pobreza e gênero: o lugar da dominação masculina. Fortaleza: Eduece; 2001.
Galiatti A. Cidadania e diferença de gênero: o problema da dupla lealdade. In: Bonachi G,Groppi A, organizadores. O dilema da cidadania:direitos e deveres das mulheres. São Paulo:Edunesp; 1995. p. 231-59.
Haicault M, Combes D. Produção e reprodução: relações sociais de sexos e de classes. In: Kartchevsky-Buport André Kartchevsky-Bulport, Danièle Combes, Monique Haicault, Helène Le Doaré, Helena Hirata, Hakiki-Talahite, et al. O sexo do trabalho. Tradução de Sueli Tomazini Cassal. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1986. p. 23-44.
Bourdieu P. A economia das trocas lingüísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: Edusp; 1996.
Nolasco S. Um homem de verdade. In: Caldas D, organizador. Homens: comportamento, sexualidade, mudanças. São Paulo: SENAC; 1997. p.13-29.
Giddens A. A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Edunesp; 1993.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL PUBLISHERS
Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:
- Follow this code, and encourage the editors they work with to follow the COPE Code of Conduct for Journal Edi- tors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf)
- Ensure the editors and journals they work with are aware of what their membership of COPE provides and en- tails
- Provide reasonable practical support to editors so that they can follow the COPE Code of Conduct for Journal Editors (http://publicationethics.org/files/u2/New_Code.pdf_)
Publishers should:
- Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
- Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
- Protect intellectual property and copyright
- Foster editorial independence
Publishers should work with journal editors to:
- Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:
– Editorial independence
– Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research
– Authorship
– Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards
– Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor
– Appeals and complaints
- Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
- Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
- Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
- Maintain the integrity of the academic record
- Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
- Publish corrections, clarifications, and retractions
- Publish content on a timely basis